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sexta-feira, setembro 20, 2024

Após paralisações funcionários do Cândido Ferreira voltam ao trabalho

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CANDIDO-FERREIRA

 

Funcionários do Hospital Cândido Ferreira continuam sem definição do repasse de verbas firmado em acordo com a Prefeitura de Campinas. Eles alegam que o valor fixado foi abaixo do necessário para manter os serviços funcionando adequadamente.

Segundo Tania Lopes, da Comissão dos Trabalhadores do hospital, os dirigentes da Prefeitura de Campinas oscilaram bastante em suas posições em todo o processo de negociação e também ao modelo de Saúde Mental para a cidade. Em relação ao financiamento eles esperam uma posição oficial, e a publicação no Diário Oficial para que assim tenham garantias no cumprimento do acordo. Referente às demissões, a situação ainda não foi regularizada e o fechamento do Convênio do Programa Saúde da Família (PSF), item estrutural para reorganização do orçamento da instituição também não foi normalizado.

No início de junho os trabalhadores do Serviço de Saúde Cândido Ferreira (SSCF) decidiram se manifestar e paralisar as atividades em seus serviços, reivindicando o atraso nos salários e as propostas incertas apresentadas pela Secretaria Municipal não agradou os funcionários.

Os funcionários exigiram que não houvesse mais demissões e também renovação no acordo, que venceu em 02 de junho e até a data não tinha sido discutido.  Desde 1990, a Prefeitura de Campinas mantém um contrato de co-gestão com o Cândido, e desde 2012 a maioria dos serviços estão sob gestão do hospital.

O acordo foi assinado em meados do dia 10 do mês passado, e nesse período a verba ainda não havia sido repassada, o que culminou com a renovação do contrato com valores inferiores ao necessário.

“Acreditamos que é importante melhorar e aprimorar o acesso aos serviços de Saúde Mental no município, mas é preciso que os trabalhadores estejam tranqüilos para fazerem o seu trabalho de forma digna e competente. Porém, essa instabilidade das instituições pode comprometer nosso serviço e prejudicar a assistência ao paciente. Não queremos isso, portanto nossa luta é por nossos direitos e pelo avanço nas Políticas de Saúde Mental em Campinas com base na Reforma Psiquiátrica, onde Campinas é modelo de assistência em Saúde Mental”, relatou Tania.

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