A Petrobrás aumenta a partir desta terça-feira (11), os preços nas refinarias em 1,4%, para gasolina, e 1,8% do diesel. Com a nova política de revisão de preços, divulgada pela petroleira no dia 30 de junho, a Petrobras espera acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores. Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, a estatal agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente. Além da concorrência, na decisão de revisão de preços pesam as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais.
Semanalmente, a ANP (Agência Nacional de Petróleo) publica uma pesquisa de presos dos combustíveis para o consumidor final. De acordo com a ANP, o valor médio da gasolina vendida nos postos brasileiros subiu em nove Estados na semana passada, incluindo São Paulo e Rio de Janeiro.
Na média nacional, a alta foi de 0,29%, para R$ 3,773 o litro. Em outros 16 Estados brasileiros e no Distrito Federal o preço da gasolina recuou.
Em São Paulo, maior consumidor do País, o litro da gasolina subiu 1% na semana passada, de R$ 3,519 para R$ 3,554, em média, mesmo porcentual do reajuste no Rio de Janeiro, onde o combustível saiu de R$ 4,140 para R$ 4,182, em média, entre os períodos.
A Fecombustíveis (Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e Lubrificantes), que representa o setor varejista, não comenta qual será o impacto da alta nas refinarias para o consumidor final., mas destaca também que a formação de preços dos combustíveis embute impostos estaduais e federais
No entanto, ressalta que os preços dos combustíveis no Brasil são livres, e a cadeia é complexa. Segundo nota “os postos não compram combustíveis das refinarias, compram das distribuidoras. As distribuidoras, por sua vez, compram das refinarias e arcam com outros custos como fretes, custos do etanol anidro, que é misturado à gasolina, e os custos do biodiesel, que são adicionados à mistura do diesel”.