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sexta-feira, dezembro 26, 2025
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Bolsonaristas usam nome de repórter da Reuters em mentira contra Gleisi

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A “reportagem” foi produzida com o nome de uma jornalista da Reuters 


Nessa semana, a jornalista Thea Thavares, da assessoria de imprensa da presidenta do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), enviou uma nota denunciando o mais novo ataque à parlamentar. A nota diz:

Em postagem caluniosa, perfis no Facebook reproduzem a versão de que a presidenta do PT teria questionado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a intenção de Bolsonaro de doar supostas sobras de sua campanha para o hospital de Juiz de Fora, MG, que teria lhe atendido durante a última campanha presidencial. Colocam até entre aspas trechos do tal documento.

É de uma criatividade criminosa isso! Não existe qualquer documento ou expediente nesse sentido.Gleisi nunca se dirigiu ao TSE ou a qualquer outro órgão para tratar deste assunto.

A notícia é falsa, mentirosa e visa afetar negativamente a imagem da senadora, liderança expressiva do seu Partido, alimentando ainda mais um ódio contra militantes e simpatizantes dos partidos de esquerda.

O texto — em formato de reportagem, inclusive com aspas — foi postado no Facebook, em 5 de novembro de 2018, pelo perfil Mais Saúde Menos Corruptos.

Como  a ”matéria” é assinada, surgiu imediatamente a pergunta óbvia: quem é? Ao pesquisar, descobri que uma repórter da Agência Reuters, em Brasília, tem o mesmo nome. 

Contatei o escritório da agência de notícias para saber se a ”reportagem” produzida com o nome de uma jornalista da Reuters era da Reuters.

Resposta ao Viomundo: ”A matéria não foi produzida nem divulgada pela Reuters”. Ou seja, não bastou aos bolsonaristas publicar e disseminar uma notícia falsa contra a senadora Gleisi e o PT. Para dar credibilidade à falsa reportagem, assinaram-na fraudulentamente com o nome da repórter da Reuters. Na noite deste sábado (10/11), a notícia mentirosa já tinha 14 mil comentários e 18.116 compartilhamentos. Conclusão: bolsonaristas ludibriando geral, inclusive outros bolsonaristas.

A assessoria da senadora informou que  deve entrar na Justiça contra os responsáveis pelo perfil Mais Saúde Menos Corruptos, para exigir retratação. 

Em tempo: até o nome da presidenta do PT grafaram errado. É Gleisi e não Gleise, como está no print abaixo.

NOTA DA ASSESSORIA DE IMPRENSA DA SENADORA

Apoiadores de Jair Bolsonaro (PSL) continuam espalhando nas redes sociais notícias falsas, as conhecidas “fake news”, e disparando toda sorte de maldades e de mentiras contra o Partido dos Trabalhadores (PT).

No mais novo ataque, o alvo é a presidenta nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann.

Em postagem caluniosa, perfis no Facebook reproduzem a versão de que a presidenta do PT teria questionado junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a intenção de Bolsonaro de doar supostas sobras de sua campanha para o hospital de Juiz de Fora, MG, que teria lhe atendido durante a última campanha presidencial. Colocam até entre aspas trechos do tal documento.

“É de uma criatividade criminosa isso! Não existe qualquer documento ou expediente nesse sentido. Gleisi nunca se dirigiu ao TSE ou a qualquer outro órgão para tratar deste assunto. A notícia é falsa, mentirosa e visa afetar negativamente a imagem da senadora, liderança expressiva do seu Partido, alimentando ainda mais um ódio contra militantes e simpatizantes dos partidos de esquerda”, informa a assessoria de Gleisi.

Aliás, a própria intenção de Bolsonaro com relação ao tema reúne um misto de factoide, fisiologismo e jogada de marketing.

Além da lei eleitoral definir claramente que as sobras de arrecadação de campanha eleitoral devam ser destinadas especificamente para atividades partidárias, não venceu ainda o prazo para as prestações de contas das campanhas, o que só acontecerá no dia 17 de novembro.

Apenas depois disso é que o TSE conhecerá e poderá divulgar com transparência quais foram de fato as receitas e despesas das campanhas eleitorais em 2018.

As eleições deste ano entram para a história do Brasil como um dos episódios mais marcados por manipulações, mentiras, propagandas falsas e pela utilização de “caixa dois”, por parte da campanha que saiu vitoriosa das urnas, para propagar conteúdo difamatório e calunioso nas redes sociais. A parlamentar paranaense é uma das vozes que têm denunciado firmemente esses crimes contra a democracia.

Defesa da Saúde

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) tem uma trajetória parlamentar muito vinculada à defesa e à atenção à saúde da população, em especial aos hospitais filantrópicos.

Apenas entre os anos de 2015 e 2017, ela destinou por meio de emendas parlamentares mais de 4 milhões de reais a essas instituições no estado que representa, o Paraná.

Quando ministra-chefe da casa Civil da Presidência da República, no governo de Dilma Rousseff, Gleisi acolheu demandas de todos os cantos do País e atuou muito fortemente na estruturação da saúde pública nos municípios brasileiros, fortalecendo hospitais, consórcios regionais e ampliando investimento na melhoria da rede de atendimento à população.

Os governos de Lula e Dilma são inegavelmente reconhecidos, inclusive, por programas como o Farmácia Popular e o Mais Médicos.

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