Cerimônia no Theatro Municipal carioca acontece no dia 16 de maio
Rio de Janeiro, 10 de abril de 2007 – O Prêmio TIM de Música, que desde 2003 vem se consolidando como a mais conceituada premiação da música brasileira, já tem o homenageado de sua quinta edição: o carioca Zé Kétti, autor de clássicos como Máscara Negra, A voz do morro e Opinião. A cerimônia de entrega acontece no dia 16 de maio, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O Prêmio, idealizado e coordenado por José Maurício Machline, foi dedicado, nos anos anteriores, a Ary Barroso (2003), Lulu Santos (2004), Baden Powell (2005) e Jair Rodrigues (2006), sempre alternando a celebração de artistas vivos com homenagens póstumas.
Para José Maurício Machline, “o Prêmio TIM tem uma preocupação não só em reverenciar grandes nomes que deram sua contribuição à música brasileira como também resgatar personagens que não recebem o reconhecimento à altura de sua importância. Zé Kétti é uma figura fundamental por ter trazido o samba do morro para o asfalto”. “A TIM acredita na música como um território sem fronteiras e, todos os anos, intensifica o seu envolvimento com ela, renovando a sua participação em iniciativas valiosas para a cultura musical do País “, afirma José Luiz Liberato, diretor de Imagem e Publicidade da TIM.
Zé Kétti
José Flores de Jesus nasceu no Rio de Janeiro em 6 de outubro de 1921. O pseudônimo Zé Kétti veio do apelido de infância, Zé Quieto ou Zé Quietinho. O primeiro contato com a “música dos morros” foi na escola de samba Estação Primeira de Mangueira, aos 13 anos, mas foi o azul e branco da Portela que conquistou Zé Kétti, onde compôs obras como Velha Guarda da Portela e o samba de terreiro Leviana. Teve sua primeira composição gravada, Tio Sam no samba (com Felisberto Martins), pelos Vocalistas Tropicais, em 1946. Um de seus maiores sucessos foi A voz do morro, interpretada com sucesso por Jorge Goulart, em 1955, e incluída no filme Rio, 40 graus, de Nelson Pereira dos Santos, juntamente com Leviana.