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quinta-feira, novembro 21, 2024

Os segredos para não errar na compra dos calçados

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Material e solado devem proporcionar conforto e segurança

Grande parte das mulheres tem verdadeira fixação em calçados e não resiste à menor tentação de adquirir só mais um parzinho à menor voltinha pelos shoppings. Mas poucas têm consciência de que aquele modelinho que tanto a encantou à primeira vista pode virar uma tortura no momento de sua estréia, seja no trabalho ou em algum evento social, e estragar qualquer compromisso.

Típico produto, muitas vezes comprado por impulso, são poucas as consumidoras que conhecem as precauções a serem tomadas na hora em que baixa a síndrome de Imelda Marcos (ex-primeira-dama das Filipinas famosa por sua coleção de calçados que soma algo em torno de 5 mil pares). Os cuidados são muitos e vão desde o material utilizado na fabricação, componentes destinados ao conforto até o design da fôrma de cada modelo, fruto de muita pesquisa e investimento por parte dos fabricantes.

Símbolo da elegância, os saltos nas alturas proporcionam às mulheres uma postura imponente. Ao contrário do que muitos imaginam, eles trazem benefícios evitando aquelas indesejáveis varizes e corrigindo a postura, segundo pesquisa realizada pelo ortopedista João Potério Filho, da Unicamp. No entanto, levar aquele par de sapatos salto 8 cm, adquirido por impulso em função do irresistível modelo para o sapateiro cortar dois centímetros, pode ter conseqüências como dores nas costas e muito desconforto causados pela desestruturação da fôrma.

Um dos fatores que causam arrependimento logo após a compra de um calçado muito barato é justamente o tipo de forro utilizado. Aqueles que não são confeccionados em materiais com “poder” de absorção de suor (forros de PVC) com certeza causarão odores e poderão criar umidade no interior e causar grande desconforto. As solas também influem no conforto e durabilidade do produto. Se não são em couro ou borracha podem tornar a vida útil do calçado comprometida. Um solado feito com material reciclado poderá ter um desgaste muito rápido e com isso seu \”custo benefício\” será prejudicado. Algumas solas que apresentam aparência de borracha, mas, na verdade não são também podem incorrer no mesmo problema.

Outra situação comum entre as consumidoras são os escorregões e tombos sem muita explicação. Na maior parte das vezes, o revestimento do solo leva a culpa injustamente quando, na verdade, a causa da queda está no tipo de solado e salto do sapato. Muitas fábricas usam no acabamento do salto “taco” ou “capinha do salto”, ou “saltinho”, um material inadequado, como, por exemplo, o PVC. Fabricantes explicam que com certeza esse material ficará liso com o uso e provocará escorregões e quedas que podem acabar com qualquer elegância e ainda mandar suas vítimas diretamente para o ortopedista, além de fazer brotar na mente instantaneamente aquele velho ditado: “o barato sai caro”.

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