Quando o primeiro filme da série dos super-heróis da Marvel, dirigido por Tim Story em 2005, faturou mais de 330 milhões de dólares, era de se esperar que uma seqüência fosse logo providenciada pela FOX.
Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado, que estréia nesta sexta-feira nas salas do cinema e que traz novamente Story na direção, chega com uma história menos juvenil e sem aquele “clima” de sessão da tarde. E um dos grandes responsáveis por este novo “clima” é o clássico personagem Surfista Prateado. Criado por Stan Lee e Jack Kirby, em 1966, para a edição de número 48, o novo personagem logo caiu nas graças dos leitores.
Viajante do espaço, Surfista Prateado vaga pelo Cosmos em cima de uma prancha. Como o mensageiro de Galactus, um devorador de mundos, ele percorre os Planetas e os prepara para serem consumidos por seu mestre. Esculpido com a mesma aparência do personagem em quadrinhos, Surfista Prateado (Doug Jones/ voz de Laurence Fishburne) é enigmático e visualmente belo. É ele quem aparece na primeira cena do filme, percorrendo as regiões do Planeta e causando caos, transformando as águas de um mar em gelo e as quentes areias do deserto em solo frio.
Com sua presença, Reed /Sr. Fantástico (Ioan Gruffudd) é convocado pelo General Hager (André Braugher) para localizar e desvendar o motivo de sua vinda à Terra. Ao lado de Sue/Mulher Invisível (Jessica Alba), Johnny/Tocha Humana (Chris Evans) e Ben/O Coisa (Michael Chiklis), Reed busca por uma resposta e enfrenta o inesperado retorno do arquiinimigo Victor/Dr. Destino (Julian McMahon).
O roteiro enxuto com toques de comédia – as cenas mais engraçadas giram, principalmente, em torno do “Casamento do Século” entre Reed e Sue e dos constantes desentendimentos entre Johnny e Ben – ação e muita aventura, Quarteto Fantástico e o Surfista Prateado é um filme divertido e que levará os fãs ao delírio.
Viviane França