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sexta-feira, setembro 20, 2024

CPFL Paulista adverte sobre transtornos e riscos de soltar pipas perto da rede elétrica

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Para milhões de crianças e adolescentes, finalmente, as férias de julho chegaram. É tempo de deixar os livros de lado e passar a tarde soltando pipas com os amigos. No entanto, essa brincadeira popular e barata, que traz tanta diversão para a molecada, se não for praticada com alguns cuidados, representa riscos de acidentes, além de ser motivo de preocupação para distribuidoras de energia elétrica.

Para se ter uma idéia, a CPFL Paulista registrou, em 2007, nas 234 cidades de sua área de concessão, cerca de 4.685 interrupções no fornecimento de energia devido a curtos-circuitos causados por pipas enroscadas nas redes elétricas, afetando mais de 2,2 milhões de consumidores. Somente na região sudeste do estado, foram 2.061 ocorrências, que deixaram sem energia elétrica 1.059.303 clientes, incluindo residências, estabelecimentos comerciais, hospitais e creches.

“Em caso de interrupção no fornecimento, a CPFL busca restabelecer o serviço com a maior agilidade possível, identificando rapidamente o problema. Mesmo assim, incidentes como esses geram, no mínimo, um desconforto para a população”, diz Wilson Maldonado, gerente regional da CPFL Paulista. “O ideal é que as crianças tenham consciência dos transtornos causados com a brincadeira e procurem um local onde esses brinquedos (os papagaios) não ofereçam riscos nem para o sistema elétrico nem para quem estiver empinando”, completa.

A CPFL Paulista orienta sobre a forma mais segura de praticar a brincadeira:

– Pipas devem ser empinadas longe de rede elétrica e de preferência em espaços abertos como praças,
parques e campos de futebol. Isso evita interferências na qualidade do fornecimento de energia elétrica,
serviço telefônicos e em antenas;

– A utilização de “rabiolas” deve ser evitada, elas agarram nos fios elétricos, desligando o sistema e
provocando choques;

– Utilizar papel alumínio é errado, pois este material, em contato com os fios, provoca curtos-circuitos,
além de riscos sérios de acidentes com a criança.

– Caso a pipa enrosque nos fios, é melhor desistir do brinquedo. Subir em telhados ou postes para
recuperá-las representa risco de choque, assim como tentar removê-las com canos ou bambus;

– Não é indicado soltar pipas na chuva. Ela funciona como pára-raio, conduzindo energia;

– Não é indicado subir nas lajes das casas para empinar pipa, qualquer distração pode causar uma
queda;

– Linhas metálicas não devem ser usadas no lugar da linha comum, pois podem provocar choques
elétricos;

– É necessário ter cuidado com ciclistas e motociclistas. Acidentes acontecem porque as linhas não
podem ser vistas;

– O uso do cerol é proibido por lei e pode matar.

Soltar pipa usando cerol é proibido por lei

Lei Estadual – Estado de São Paulo
Lei Nº 12.192, de 06 de Janeiro de 2006

Proíbe o uso de cerol ou de qualquer produto semelhante que possa ser aplicado em linhas de papagaios ou pipas, sujeitando o infrator ao pagamento de multa no valor de 5 UFESPs (5 x R$14,88 = R$74,40) e responsabilizando-o penalmente ou aos pais, quando o infrator for menor.

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