Pesquisa recente do Instituto Autoglass Socioambiental de Educação – IASE revela que do total de 1,5 milhão de pára-brisas quebrados no Brasil anualmente, apenas 5% são reciclados. É importante observar ainda que, dos 21 milhões de vidros laterais e traseiros fabricados por ano no País, mais de 1,6 milhão de peças quebradas não são recicláveis na sua totalidade, visto que parte desse material tem sua recuperação inviabilizada no momento da quebra.
“O grande número de vidros não reciclados traz sérios problemas ao meio ambiente. Se considerarmos que, no caso dos pára-brisas, a reciclagem é mais difícil, porque esses vidros são fabricados com uma película resistente e elástica entre as lâminas, a questão da reciclagem torna-se ainda mais delicada e complexa”, explica Fernando Carreira, presidente do Instituto Autoglass Socioambiental de Educação – IASE.
Segundo o levantamento do Instituto Autoglass, se os pára-brisas quebrados em um ano no Brasil fossem colocados lado a lado, percorreriam uma distância de mais de 3.000 km, correspondente ao espaço que separa São Paulo-SP de Fortaleza- CE, e daria para percorrer todo o litoral do Espírito Santo 7,5 vezes.
Para amenizar o problema, o IASE desenvolveu o programa Reciglass, direcionado à gestão da reciclagem de vidros automotivos no País que chega 30 toneladas por mês, com o objetivo de buscar os vidros quebrados nos mais diversos pontos do País, e encaminhá-los para o reaproveitamento, onde serão transformados novamente em matéria-prima, de forma eficiente e com baixo custo.




