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segunda-feira, julho 7, 2025

Desoneração dos pequenos avança em Brasília

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A Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quinta-feira (26/11), o parecer ao projeto de lei de autoria do deputado federal Antônio Palocci (PT-SP), que estende a desoneração fiscal do livro aos micros e pequenos editores e livreiros optantes do Simples. Pela proposta, eles também deixariam de pagar PIS e Cofins, como já acontece com as demais empresas do mercado editorial e livreiro desde 2004.

O parecer favorável foi dado pelo deputado Antônio Andrade (PMDB-SP) e seguido pelos demais. A matéria segue, agora, para a Comissão de Finanças e Tributação, onde Palocci é vice-presidente.

A privatização das políticas públicas do livro

O governo de São Paulo está ampliando sua política de privatização da gestão de suas políticas públicas de cultura na área do livro e leitura. O secretário estadual de Cultura, João Sayad, resolveu estender a terceirização das estruturas permanentes e algumas políticas da pasta para organizações sociais de fora do Poder Público. Acaba de passar o gerenciamento da área do livro e da leitura para a Poiesis, que foi encarregada de executar a programação do Sistema de Bibliotecas do Estado daqui pra frente.

Sayad vai transferir R$ 10 milhões até 2012 a ONG, que já cuida da Casa das Rosas, do Museu da Língua Portuguesa e do programa São Paulo Um Estado de Leitores.

Uma nova primavera dos livros

Foi aberta nesta quinta-feira (27/11), no Rio, a edição carioca da Primavera dos Livros. Vale a pena ir ao Museu da República. E não só para comprar (com descontos generosos), mas também assistir aos shows e palestras. Não bastasse a riqueza da bibliodiversidade lá presente e os lançamentos programados, ainda vai rolar um imperdível Festival de Poesia, que já está na segunda edição.

Quem organiza é a Libre, a aguerrida Liga Nacional de Editores, que reúne os pequenos do mundo do livro.

Para leitores boêmios e notívagos

Leitores amantes da noite têm uma agenda pra lá de badalada nesta sexta-feira (28/11) na avenida Paulista, no coração de São Paulo. É lá que vai rolar o Vira Cultura, que traz na programação dezenas de atividades culturais que vão das nove da manhã até às dez da noite de sábado, ou 37 horas ininterruptas de agito de qualidade. Vai ter de tudo, mas o dono da festa, o livreiro Pedro Herz, da Livraria Cultura, vai logo avisando: privilegiará mesmo o livro e a literatura.

Vale a pena conferir.

Biblioteca de SP fica pronta em 2009

Os esforços iniciados pelo então diretor da Biblioteca Mário de Andrade de São Paulo, José Castilho (atual secretário-executivo do Plano Nacional do Livro e Leitura), começam a dar frutos. Os recursos negociados lá atrás com o BID estão permitindo não só o restauro como também uma expansão desta que é a segunda biblioteca mais importante do País (perde só para Biblioteca Nacional, do Rio). A obra consumirá R$ 15,8 milhões e terá uma contrapartida da prefeitura. A área relativa à biblioteca circulante deve ser reaberta no início de 2009 e a conclusão da obra está prevista para o segundo semestre.

É uma boa notícia para os leitores paulistanos.

Maranhão quer combater o déficit de leitura

O Maranhão, que acaba de promover seu fórum estadual do livro e leitura, anuncia o início de uma campanha para reverter o quadro de baixa leitura na região. O governo estadual deve começar ampliando os acervos das bibliotecas locais adquirindo pelo menos 2 mil novos títulos para cada uma delas. Boa parte das compras deve ser feita junto a editoras do Nordeste. A idéia também é incentivar doações é somar algo em torno de milhão de livros, que serão distribuídos a bibliotecas municipais, comunitárias, rurais, universitárias e das escolas. Outra medida deve ser a criação de um plano estadual do livro e leitura.

Ler e contar é só começar…

Nesta sexta-feira (26/11), a cidade paulista de Ribeirão Preto celebra seu Dia da Leitura, que tem como mote “Ler e Contar é Só Começar”. A data é comemorada, por lei, no último útil de novembro e vai reunir na praça central várias atividades para chamar a atenção sobre a importância de ler. A idéia é tentar contagiar principalmente os leitores infantis.

Os agentes de leitura nos territórios da cidadania

Acontece neste final de semana, no Rio, o segundo Encontro Nacional de Agentes de Leitura dos Territórios da Cidadania, que reunirá representantes de 21 estados para trocar experiências sobre as bibliotecas rurais do programa Arca das Letras. Até aqui já foram abertas 6 mil pequenas bibliotecas em 1.700 municípios – quase três unidades por dia desde sua criação, no primeiro mandato do presidente Lula. Além disso, o balanço do Ministério do Desenvolvimento Agrário mostra que foram formados, nesse período, nada menos do que 12 mil agentes de leitura voluntários. (Agência Brasil Que Lê)

Galeno Amorim (www.blogdogaleno.com.br) é jornalista e escritor.

Clique aqui para baixar a fotografia do articulista, já autorizada para publicação.

Cinema & livros

Literatura infanto-juvenil

conquista espaço em Hollywood

Por Talissa Berchieri, da Agência Brasil Que Lê

SÃO PAULO – As adaptações da literatura infantojuvenil para o cinema estão não só cada vez mais freqüentes como esbanjam mais e mais a criatividade dos cineastas como também se revelam altamente lucrativas. O negócio do livro também não fica de fora dessa ciranda: um campeão de bilheteria no cinema acaba sempre despertando o interesse das pessoas pela obra que deu origem ao filme. Assim, grandes sucessos de vendas – como Harry Potter ou As Crônicas de Spiderwick, para falar de dois deles que geraram bilhões de dólares – tanto são garantia de sucesso e dinheiro para os estúdios de Hollywood como também para as editoras e seus autores. E, ao mesmo tempo em que atraem milhões de espectadores para os cinemas, ajudam a movimentar livrarias em todo planeta.

No início do ano, quando a primeira edição da série de livros infantis As Crônicas de Spiderwick, escrita por Tony Diterlizzi e Holly Black, foi parar nas telas, a editora americana Simon & Schuster notou um significativo aumento na venda de seus livros. O sucesso foi tamanho que chamou a atenção tanto da editora como dos produtores hollywoodianos, que fizeram um acordo: de agora em diante, sempre que a Simon & Schuster obtiver direitos com a adaptação de seus livros para o cinema, a editora também receberá parte dos lucros.

Para muita gente, no entanto, a influência das adaptações cinematográficas na venda de livros pode ser apenas momentânea. O jornalista e crítico literário Ubiratan Brasil, do jornal O Estado de S. Paulo, um freqüentador assíduo do cinema, afirma, por exemplo, que como incentivador da leitura o cinema está longe de criar hábitos. “Apenas estimula vendas esporádicas”, diz ele. “Com exceção de Harry Potter, que já tinha seu enorme fã-clube antes mesmo das adaptações para o cinema, acredito que os filmes ajudem a vender um pouco mais os livros, mas isso é circunstancial: tão logo aparece outra adaptação, aquela primeira cai no esquecimento”, analisa ele.

Além dos lucros, outro ponto discutido sobre os longas-metragens adaptados de histórias infantis é a qualidade com que eles chegam aos espectadores. E, quanto isso, há vários caminhos. Alguns filmes tentam ser fiéis à obra original impressa, ou, ao menos, são adaptados com um roteiro de qualidade que satisfaz o leitor. Porém, como lembra Ubiratan Brasil, determinadas adaptações, como As Crônicas de Nárnia, simplesmente têm seu conteúdo deixado de lado para que possa ser aberto espaço para a estética. “Existe mais preocupação em encantar pelos efeitos visuais do que entreter por uma boa história”, lamenta ele.

O que mais garante o sucesso das adaptações é a maneira como elas são transportadas para a sétima arte: com uma linguagem acessível a todas as faixas etárias, os filmes caem nas graças tanto das crianças quanto dos adultos. É o caso do bruxinho mais famoso do mundo, Harry Potter, fenômeno nos livros e nas telas, como ressalta o jornalista: “Creio que a saga Harry Potter é bem desenvolvida no cinema, uma vez que seus leitores são extremamente criteriosos. Jamais aceitarão uma adaptação capenga e os produtores sabem disso.”

No cinema, a franquia Harry Potter já soma cinco longas. O sexto, antes previsto para 2008, foi adiado para 2009, o que deixou os fãs agitados. A saga de Harry e seus amigos já fez com que fossem vendidos quase 350 milhões de exemplares dos livros em todo o mundo. A obra é encontrada traduzida para 65 idiomas. No cinema, o sucesso não é diferente. O faturamento é tão alto que Daniel Radcliff, ator que interpreta Harry, está no topo da lista dos jovens mais ricos do mundo, de acordo com a revista americana Forbes. (Agência Brasil Que Lê)

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