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quinta-feira, novembro 21, 2024

Caras pintadas

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Revolta e Indignação! Muita gente pergunta por que os caras pintadas se têm sido comum – ironizam – os cidadãos usarem um nariz de palhaço? A resposta é simples: em 1991, indignados com os políticos e com a corrupção, os brasileiros mobilizaram-se para a cassação dos corruptos e dos maus políticos. A mobilização resultou na cassação do Presidente Collor de Melo. Seu secretário, P.C.Farias, em face ao volume gigantesco de corrupção que assolava o País, fugiu para o exterior. Pois foi a mobilização popular a responsável para, em 1992, os parlamentares voltarem a atuar com brio. Collor acabou cassado e o fim trágico de PC Farias todos conhecem: foi assassinado ao voltar ao Brasil e ser preso.
Hoje, passados 17 anos, a situação é muito mais complicado. O Congresso Nacional dilacerado, rompido, gastando a torto e a direito o dinheiro do povo, pois são todos os brasileiros que pagam as mordomias e o astronômico salário das “excelências” e de milhares e milhares de servidores encastelados (grande parte sem concurso e na base do quem indica (QI) no Legislativo, Executivo e no Judiciário. O jornal recebe dezenas de telefonemas. O povo está indignado com os escândalos que, diariamente, vêm à tona no Senado, na Câmara dos Deputados e nas estatais, como ocorre – agora – com a Petrobrás. É voz corrente: o dinheiro dos impostos e os bens públicos (patrimônio do povo) vêm sendo dilacerado, mal e porcamente administrado, ou seja, utilizado em causa própria e, em relação aos bens públicos (ruas, praças, avenidas, áreas públicas e institucionais) cedidas a grupos de amigos para usurparem funções públicas, e – já que inexiste lei ou ordem – faturarem o que bem entenderem, “lixando-se” para os eleitores e para o povo. Os recursos desaparecem como em passes de mágica. Com menos recursos lá em cima, sofrem os municípios e, claro, os munícipes que não recebem retorno dos impostos que pagam, a ponto de muitas prefeituras, criminosamente, cederem bens públicos para a administração de particulares e, assim, instituindo o bis in iden. Ou seja, os impostos que você paga para receber serviços públicos de nada valem. Ruas, praças, avenidas, prontos-socorros, serviços de polícia e outros, são prestados por grupos particulares que, na maior cara de pau, num golpe verdadeiramente espetacular, vinculam os imóveis dos cidadãos aos serviços públicos que usurpam do poder público. Em muitos casos, o Judiciário – em aberto confronto com a Lei e a própria Constituição Federal – acata os interesses econômicos desses particulares condenando os cidadãos a pagar por serviços que não pediram, não querem e nem contrataram.Para dar um basta aos desmandos e à corrupção que grassa e que, ao que tudo indica, parece totalmente incontrolável, precisamos manifestar nossa indignação e contar com os brasileiros para por nas ruas os caras pintadas. No dia consagrado à Independência do Brasil – 7 de setembro – não está afastada uma ampla manifestação popular na Avenida Paulista, ou seja: os caras pintados voltando a tomar as vias públicas. Você pode e deve participar. Dê sua adesão, inscreva-se, fale com amigos, mobilize-se. Podemos e devemos demonstrar nosso inconformismo, nossa indignação e nosso descontentamento com o que ocorre não só nos altos escalões da República, mas aqui na nossa cidade, no nosso dia a dia. Queremos mudanças, queremos reformas políticas, não na base no faz de conta, dessas que “eles” propõem para se perpetuarem no poder, através do voto em partidos com “listinhas” que, óbvio, eles próprios vão manipular! Queremos mudanças substanciais: mudar a forma e os costumes de governo; atacar a corrupção; proteger DE FATO a Amazônia, v
ia tombamento integral; dizer Não às usinas nucleares, extremamente nocivas e perigosas; queremos participar da vida política, sem a obrigação de dar dinheiro a partidos. Queremos mais cooperativas, mais cooperativismo, enfim, precisamos mostrar que estamos no século XXI e ainda utilizamos um modelo econômico falido e ultrapassado (neoliberalismo) do século XIX. Um modelo arcaico, plutocrático que só remunera o capital, mandando às favas quem produz. Queremos Cidades-Estados, queremos Policia pública, queremos apenas o que temos direito, queremos uma Ecodemocracia, pois o que aí está, no dizer de Rui Barbosa, nunca foi democracia, porque não é o povo que está no poder! Precisamos acabar com a influência do dinheiro sujo, nojento. Se você está consciente de que a corrupção, a desordem e tantas milhares de negociatas e de maracutaias devem ter um fim

Se você estiver de acordo com esta proposta, mande um e-mail para amefundacao@gmail.com ou ligue: (11) 4703-2636 – 7235-3005 – 4614-7828. Aliste-se, a Pátria precisa de você! Waldemar Paioli

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