Balanço da Secretaria de Estado da Saúde com base nos dados da Fundação Seade revela que, em 2008, o Estado de São Paulo conseguiu atingir o menor índice de mortalidade infantil de sua história. A taxa ficou em 12,5 óbitos de crianças menores de um ano por mil nascidas vivas, o que representa uma queda 15,54% na comparação com 2003, quando o índice era de 14,8. Em relação a 1995, ano em que o índice ficou em 24,5, a queda foi de 49%.
Na região de Campinas, a mortalidade infantil caiu no último ano. O índice de 2008 ficou em 10,8 óbitos por mil crianças nascidas vivas. Em 2007, a mortalidade na região foi de 11,5 e, em 2006, foi de 10,2. Em 2005 esse índice havia sido de 11,2 e, em 2004, de 12,8.
O aprimoramento da assistência ao parto e à gestante, a ampliação do acesso ao pré-natal, a expansão do saneamento básico e a vacinação em massa de crianças pelo SUS (Sistema Único de Saúde) são os principais motivos para a queda na taxa de mortalidade infantil, que é considerado o principal indicador de saúde pública, segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde).
Ano a ano o Estado de São Paulo vem conseguindo reduzir as mortes infantis. Em 2007 o índice havia sido de 13. No ano anterior, 13,2. Em 2005, 13,4. Em 2004, 14,2. Em 2002 a taxa ficou em 15,0 e, em 2001, 16,0. Dos 645 municípios paulistas, 256 apresentaram índice de mortalidade infantil inferior a dois dígitos, comparável a países desenvolvidos. Nenhuma região do Estado apresentou índice superior a 19. Normalmente, quanto mais baixa a taxa de mortalidade infantil, mais lenta costuma ser sua redução.
Barretos foi, novamente, a região do Estado que apresentou a menor taxa de mortalidade infantil em 2008, com 9,8 óbitos por mil nascidos vivos, seguida por Ribeirão Preto, com 10,0, e Franca, com 10,2.
Na comparação com 2007, a região do Vale do Ribeira foi a que apresentou maior redução do índice em apenas um ano. A queda foi de 25,1%, passando de 17,9 óbitos por mil nascidos vivos em 2007 para 13,4 no ano passado. Outra diminuição expressiva, de 23,4%, foi verificada na região de São João da Boa Vista, onde a mortalidade infantil passou de 14,8 em 2007 para 11,4 no ano passado.
“Essa redução gradativa e contínua é extremamente importante, pois mostra que o trabalho do governo do Estado, em parceria com as prefeituras, está no caminho certo, especialmente em relação ao aprimoramento das medidas de assistência à gestação e ao parto”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.