Já classificada para a Copa do Mundo de 2026, seleção de Ancelotti deve poupar jogadores e testar novas opções em campo
Por Sandra Venancio
O Brasil entra em campo nesta terça-feira (9), às 21h30 (horário de Brasília), para encerrar sua participação nas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. O último compromisso será diante da Bolívia, nos 4.150 metros de altitude da cidade de El Alto, em um dos desafios mais peculiares do torneio.
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O técnico Carlo Ancelotti adiantou que fará mudanças na equipe titular para preservar atletas e ajustar a estratégia às condições da partida. “A ideia que tenho é mudar um pouco. Estamos avaliando o cansaço dos jogadores, temos que considerar que há um componente que pode mudar a estratégia do jogo. Estou buscando informações com jogadores que já atuaram nessas condições. Não tenho muita experiência, mas a seleção já jogou muitas vezes lá e tem essa vivência”, explicou.
Apesar do desgaste físico provocado pela altitude, o zagueiro Gabriel Magalhães, do Arsenal, minimizou os efeitos. “Não temos que pensar em altitude e, sim, que vestimos a camisa da seleção brasileira, para fazer um grande jogo e sairmos vitoriosos. Sabemos das dificuldades, mas temos que saber o que precisamos fazer dentro de campo e estamos preparados para isso”, afirmou.
Com a classificação já garantida, Ancelotti tem aproveitado os jogos finais das Eliminatórias para observar novos talentos. “O bom desta data é que conheci novos jogadores. Gostei disso, porque os novos ajudaram a equipe. Não conhecia Douglas Santos, que fez uma boa partida, gostei do Luiz Henrique. O que mais gostei nestes três jogos que fizemos foi a atitude da equipe. Isso é uma base muito importante para o futuro desta seleção”, destacou o treinador italiano.
Um dos nomes cotados para começar jogando contra a Bolívia é o atacante Luiz Henrique, que entrou bem na vitória sobre o Chile. A provável escalação do Brasil é: Alisson; Wesley, Fabrício Bruno, Alex e Caio Henrique; Andrey Santos, Bruno Guimarães e Lucas Paquetá; Luiz Henrique, Samuel Lino e Richarlison.
