Fernando Haddad continua sua missão de percorrer o Brasil para dialogar com o povo e defender a liberdade do maior líder político que este país já teve: Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta quinta-feira (23), o ex-ministro esteve em Manaus (AM), pela na terceira etapa da Caravana Lula Livre, para uma série de agendas – às 15h, ele se encontra com osestudantes em ato na Universidade Federal do Amazonas (UFAM).
Na parte da manhã, Haddad esteve numa das fábricas da Zona Franca de Manaus, pólo industrial reestruturado a partir do governo Lula e que está sob ameaça constante desde o início do desgoverno de Jair Bolsonaro (PSL). “Quem ataca a Zona Franca de Manaus não entende nada de economia”, contestou.
Professor gabaritado e um dos responsáveis por revolucionar a Educação quando esteve à frente do MEC, Haddad também falou sobre os ataques do despreparado presidente à categoria: “Vocês viram que ele só começou a voltar atrás nos cortes (no orçamento das instituições federais de ensino) porque nós botamos um milhão de pessoas nas ruas pra defender a educação do país.”.
Outro tema debatido com os manauaras foi sobre as apavorantes decisões de Bolsonaro em relação ao meio ambiente – como o aumento recorde do desmatamento e a liberação de dezenas de agrotóxicos maléficos àsaúde. “Ele está com uma concepção antiga de economia que é emprego gerado com desmatamento, com exploração mineral em área de reserva ambiental, em reserva indígena, e isso não se faz mais, é uma visão muito arcaica e nós temos que defender o Meio Ambiente”, reiterou.
Em defesa da Zona Franca
Durante a barqueata, que reuniu dezenas de barcos para compôr a Caravana pelo Rio Negro, Haddad falou sobre assuntos específicos da cidade, como a importância em defender a Zona Franca e os riscos que a área sofre com Jair.
“Se ele acabar com os incentivos fiscais ele vai acabar com o desenvolvimento do estado do Amazonas (…) Sem Zona Franca não vai ter emprego industrial. Essa é uma das regiões mais industrializadas do país em função dos incentivos fiscais”.
A caminho do Encontro das Águas, o professor também fez questão de conversar com o povo manauara para saber quais as demandas da população a respeito da educação, sobre as questões indígenas, os movimentos demulheres na cidade e o desenvolvimento econômico do Amazonas. Além, claro, da permanente luta pela liberdade de Lula.
“Estou aqui pra ouvir vocês e aprender, para saber o que a bancada do PT pode fazer no Congresso para defender essa agenda progressista e impedir retrocessos”, declarou.
Da Redação da Agência PT de Notícias