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quinta-feira, setembro 19, 2024

Casos de infecção hospitalar aumentam no mundo todo

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Casos de infecção hospitalar aumentam no mundo todo

A doença pode deixar sequelas e causar a morte caso não seja tratada corretamente

 

Mariana Dorigatti

 

A infecção hospitalar ainda é um fantasma que percorre os corredores de hospitais de todo o mundo. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), os casos de infecção hospitalar têm aumentado mundialmente, mas o que se observa é a diminuição de alguns casos relativos a certos agentes e o aumento de outros. Ainda assim, o Brasil não possui dados que reflitam a realidade nacional, pois não há um sistema de informações do Governo Federal que abranja todos os hospitais de todos os entes federados do país.

O conceito de infecção hospitalar está associado à infecção adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta médica, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares. 

Para diagnosticar a doença, a ANVISA afirma que deve-se obter informações oriundas de evidência clínica, derivada da observação direta do paciente ou da análise de seu prontuário, além de resultados de exames de laboratório, evidências de estudos com métodos de imagem, endoscopia, biópsia e outros. Não existindo, portanto, sintomas determinados.

Porém, de acordo com a dentista sanitarista Márcia Micucci Beltramelli, da Coordenadoria de Vigilância em Saúde (Covisa), os sinais ou sintomas de infecção hospitalar podem ser determinados ao analisar os diferentes locais afetados. Na infecção pulmonar, poderá ocorrer febre e aumento ou diminuição dos leucócitos. Em casos de infecção sanguínea são comuns os tremores e a hipotensão além da febre acima de 38º. Se a infecção for pós-cirúrgica pode-se notar a drenagem purulenta da incisão superficial, dor, edema localizado, rubor e calor acompanhados de febre.

A doença pode deixar sequelas e causar morte, se não tratada adequadamente com a administração de antibióticos. Os pacientes com maior risco para contraí-la são idosos e recém nascidos, portadores de diabetes mellitus, transplantados, grandes queimados, pacientes com insuficiência renal crônica, portadores de AIDS e Lúpus.

Com o intuito de controlar os casos de infecção hospitalar no país foi criada a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que possui profissionais encarregados de: detectar casos de infecção hospitalar, conhecer as principais infecções hospitalares detectadas no serviço, colaborar no treinamento de todos os profissionais da saúde no que se refere à prevenção e controle das infecções hospitalares, realizar controle da prescrição de antibióticos, recomendar as medidas de isolamento de doenças transmissíveis, oferecer apoio técnico à administração hospitalar para a aquisição correta de materiais e equipamentos e para o planejamento adequado da área física das unidades de saúde, além de outras atividades.

1 COMENTÁRIO

  1. Sou mais uma vitima da infecção hospitalar.
    Faz dois anos mais ou menos que luto para amenizar as sequelas deixada por ela. Hoje não ando sozinha, e o pouco de consigo é com o auxilio de uma muleta canadense. Tenho serios problemas de intestino , sem contar na hepatite medicamentosa. Minha vida virou de ponta cabeça…
    O engraçado é como os profissionais da saude mascarão este vilão. Eles não usam esse termo de maneira nenhuma.
    Temos que por um basta na impunidade, pois enquanto sofremos com suas sequelas, hospitais elitizados continuam ganhando premio pela execelencia de baixa infecção.
    Mundo ironico.

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