A reunião mensal convocada pelo CONSEG Sousas e Joaquim Egidio, reuniu apenas três moradores, cinco membros da diretoria do CONSEG, Policia Militar e Guarda Municipal, na noite de 27 de outubro, na Escola Tomas Alves, em Sousas. O encontro foi para tratar do chamamento para a eleição da próxima diretoria do Conselho de Segurança.
As chapas que desejam concorrer devem se inscrever até 15 de novembro. A chapa deve ser composta de presidente, vice, secretário, conselho fiscal e diretor social.
De acordo com a presidente Débora Palermo, as chapas concorrentes terão os seus nomes submetidos a avaliação quantitativa realizada pela Policia Militar e Civil, e após este processo as candidaturas serão lançadas e levadas a votação.
Além da eleição, os presentes na reunião destacaram o baixo quórum nas reuniões mensais, e a falta de interesse da comunidade sobre a realidade e a rotina do Conselho de Segurança. Pelos mesmos motivos não foram feitos os chamamentos em setembro do ano passado e a votação só irá acontecer em dezembro, segundo Mariah de Almeida, membro da diretoria do conselho. Segundo ela, o CONSEG de Sousas e Joaquim Egídio, não avançou nos trabalhos, pois não houve uma resposta dos protocolos feitos à Prefeitura Municipal de Campinas, desde o início da reativação do CONSEG.
Para Mariah, a valorização do CONSEG, tem que ter maior visibilidade perante a comunidade, trazendo uma melhor participação de toda a coletividade. “O cidadão tem que se sentir seguro”, disse, ressaltando que o policiamento precisa necessariamente ser mais ostensivo e demonstrar uma ação firme perante a sociedade.
O inspetor ambiental Aniceto, da Guarda Municipal de Campinas, destacou que a população deve se valer do telefone 153 da GM e pode até fazer denúncias anônimas. De acordo com o inspetor há legislação que regula com penalidade questões como, por exemplo, sobre a poluição sonora. “É função do CONSEG solucionar os problemas e depois encaminhar o caso para a Policia”, falou.
O sargento Marcos Aparecido Rodrigues, da 2ª Companhia do 8º Batalhão destacou ainda que os distritos de Sousas e Joaquim Egidio são regiões sem ocorrências de relevância se comparada a outros pontos da cidade de Campinas. “Sousas e Joaquim Egidio têm 90% menos problemas que outras partes da cidade”, disse relatando casos como briga de casal e desentendimento que são os mais pontuais.
Alguns moradores discordaram da colocação do sargento, pois segundo o morador do Condomínio Jatibaia, Heronides Domingues Paes, foi prometido que a Base Móvel da Polícia Militar ficaria fixo na Praça Beira Rio, o que não acontece há vários meses. “Onde está a Base Móvel?”, questionou o morador. “”Se ficarmos de braços cruzados pode demorar 20 anos”, argumentou. De acordo com ele há verba para se construir base. “Depende de políticas vontade e não vontade políticas”, falou.