O número de casos de leishmaniose visceral canina disparou em Valinhos. As ocorrências confirmadas passaram de 24 para 44, um aumento de 83%. Além do crescimento nos números, a secretaria de saúde do município confirmou seis mortes de animais até agora.
Conforme a atualização da situação da cidade, nesta quarta-feira foram feitas 272 coletas de sangue em cães, incluindo a coleta iniciada nos bairros – 90 aguardam resultados, 138 foram negativados e 44 são exames positivos para a doença.
De acordo com informações da pasta, os bairros mais afetados continuam sendo Jardim Paraná, Parque Suíça e Clube de Campo.Não há casos em humanos, nem sob investigação.
O primeiro caso de Leishmaniose Visceral canina foi registrado em maio, no Jardim Paraná, a partir de notificação de uma clínica veterinária particular. Logo após, outros casos foram confirmados nos bairros Parque Suíça e Clube de Campo do Bairro São Bento.
Pelo protocolo de controle da doença, para cada caso positivo devem-se investigar outros 100 cães que vivem nas proximidades.
A doença é transmitida pelo mosquito conhecido como palha. Ela causa queda de pelos, lesão nos olhos, crescimento e deformação das unhas, entre outros sintomas.
A leishmaniose canina não é contagiosa. O único transmissor é o mosquito. A espécie também ataca humanos e a doença pode levar à morte em 90% dos casos, quando não há tratamento.