Ex-presidente sofre de soluços persistentes e hérnia inguinal; pedido cita monitoramento eletrônico
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) enviou nesta quarta-feira (10) ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), um pedido para que ele seja autorizado a realizar uma cirurgia no hospital DF Star, em Brasília, e permaneça em prisão domiciliar em caráter humanitário durante o período de recuperação.
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Segundo os advogados, Bolsonaro apresenta soluços persistentes, considerados sequelas de cirurgias anteriores, e piora de hérnia inguinal unilateral, que demandam intervenção cirúrgica imediata, com internação estimada entre 5 e 7 dias. O pedido foi fundamentado com relatório médico detalhando dores, desconforto e episódios prévios de falta de ar e síncope, indicando risco real de descompensação súbita.

A defesa propõe que, durante a prisão domiciliar, o ex-presidente seja monitorado eletronicamente e cumpre “demais condições” que o STF considerar adequadas. Além disso, solicita autorização para deslocamento a tratamentos médicos sem prévia comunicação, ou, em casos urgentes, com posterior justificativa, argumentando com base em princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana, direito à saúde e proteção integral ao idoso.
O pedido chega em meio à intensa movimentação política da última madrugada na Câmara dos Deputados, quando foi aprovada a PL da Dosimetria, e a atuação da Polícia Legislativa contra o deputado Glauber Braga (PSOL-RJ), com expulsão da imprensa do plenário.
O STF ainda não se manifestou sobre a solicitação, que combina questões médicas, jurídicas e políticas em um contexto de grande repercussão.




