O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Marco Polo del Nero prestou esclarecimentos nesta terça-feira, 9 de junho, na Comissão de Esporte da Câmara de Deputados. No início de sua fala, chamou o ex-vice presidente José Maria Marin, preso na Suíça há cerca de 15 dias por cirrupção, de “grande companheiro
Sobre a prisão d Marin, Del Mero argumentou tratarem de fatos sumamente graves noticiados pela imprensa. Disse, porém, lamentar por atingirem “um grande companheiro com quem tive convívio nos últimos anos. Isso machuca muito mais. Eu participava de todos os momentos com ele. O propósito das denúncias a todos surpreendeu, e a mim também”, disse Del Nero, que também descartou qualquer hipótese de renúncia.
Sua eventual renúncia do comando do futebol brasileiro foi descartada por ele próprio, já que, em seu entendimento, “renuncia quem tem alguma coisa errada na vida. Eu não renuncio não. Eu vou cumprir meu mandato, fui eleito democraticamente, com 25 dos 27 votos. Tenho obrigação. Às vezes dá vontade de ir embora. Presidente de clube tem vontade de ir embora todo dia, mas ele tem obrigação com o eleitorado dele, ele não pode deixar quem os deixaram um dia. Vou ficar lá até o último dia”, disse Del Nero.
Marin foi preso há duas semanas, acusado de crime fiscal, lavagem de dinheiro e corrupção. Ele foi implicado na investigação da promotoria de Nova York, que apontou desvios de US$ 150 milhões em propinas e subornos no mundo de futebol. O cartola era, além de ex-presidente da CBF, atual vice da entidade.





