Segundo as informações disponibilizadas pelo Cadastro Nacional de Empregados e Desempregados (CAGED), a cidade de Campinas registrou nos últimos doze meses entre abril de 2015 e março de 2016 um saldo negativo de 20377 ocupações. O saldo é composto pela diferença entre pessoas admitidas e desligadas no período.
Além disso, nos últimos 12 meses, 45.470 postos de trabalho na região foram retirados do mercado. Mas, por outro lado, o Posto de Apoio ao Trabalhador (CPAT) Campinas, ofereceu 5.812 vagas de emprego.
Economista Bruno Henrique Sibin, avalia a situação da economia brasileira
“Os dados da cidade de Campinas confirmam a tendência recentemente observada para o desemprego a nível nacional. A última pesquisa mensal de emprego”, disse o economista, Brunno Henrique Sibin.
Além disso, Sibin afirma que para um conjunto de seis regiões metropolitanas, a taxa de desocupação passou de 5,3% em janeiro de 2015 para 8,2% em fevereiro de 2016.
O comércio de Sousas
Nos distritos, a reportagem verificou as condições de emprego, desemprego e mão de obra na região. Os comerciantes afirmaram que há uma grande procura por empregos, mas devido o atual cenário de crise não há contrato.
Uma perspectiva de melhora
O economista Brunno Sibin afirma que a tendência é que o cenário negativo observado atualmente ainda permanecerá por um curto prazo. “O ciclo de instabilidade política que vem sendo vivenciado nos últimos meses também é um fator adicional que precisa ser considerado”, disse Brunno.
Ele acrescenta, que a retomada do emprego depende da maneira que as reformas serão feitas daqui em diante. “Será necessário fazer a restauração da confiança dos empresários e dos consumidores”, afirmou o economista. (Bruna Brognoni)