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sábado, julho 5, 2025

DST em cães, proteção e tratamento

Data:

Na praia, os animais de estimação podem adquirir doenças sexualmente transmissíveis 

O assunto é tão pouco abordado que muitos tutores nem desconfiam que esse tipo de doença também se manifesta entre os animais. As DSTs em cães podem causar sofrimento, reduzir a qualidade de vida do pet e até mesmo ser fatais.

Existem duas principais doenças que atinge os cachorros:

TVT

O tumor venéreo transmissível ou Tumor de Sticker, é um tumor contagioso que afeta principalmente os cães que vivem nas regiões urbanas. Ainda não se sabe a causa da doença, mas especialistas desconfiam que o responsável seja um vírus.

Essa DST em cachorro é transmitida pelo o contato com os órgãos sexuais de pets afetados. Isso acontece durante o cruzamento ou até mesmo durante um passeio, pois os cães têm o hábito de lamber e cheirar a região genital de um animal que não conhecem.

Os sintomas dessa DST são visíveis a olho nu e o tutor pode percebê-los em casa. Os animais acabam por desenvolver nódulos e tumores na região genital e em mucosas, como a boca e as narinas. Esses tumores sangram com facilidade e doem, fazendo com que o pet deixe de comer e/ou urinar.

Felizmente, há um tratamento com 90% de chances de cura da doença afirma Livia Romeiro do Vet Quality Centro Veterinário 24h. Ele consiste na remoção cirúrgica dos tumores e em um período de quimioterapia, que costuma causar efeitos colaterais nos cães, como perda de pelos, anemia, febre e problemas gastrointestinais.  

Brucelose

Essa doença, causada pela bactéria Brucella Canis ou Brucella abortus, infecta não apenas os cães, mas também os gatos.

A bactéria penetra em qualquer mucosa do animal, como ânus e boca, causando sintomas difíceis de serem percebidos.

Nas fêmeas, a doença causa inflamação uterina e aborto. Nos machos, há inflamação do saco escrotal e esterilidade.

Desde que são infectados, os pets já podem transmitir a doença para outros cães. Isso pode ocorrer durante o acasalamento, através do contato com o sêmen e a urina de pets contaminados.

No parto, os filhotes são contaminados e, caso ocorra um aborto, o material expelido também será contagioso.

Para o tratamento, é recomendada a castração. Porém, mesmo após a retirada dos órgãos reprodutivos, a contaminação continua acontecendo, o que faz com que alguns veterinários indiquem sacrificar o animal.

Previna as DSTs em cães

Para que o pet não seja contaminado, é preciso evitar o contato do peludo com os agentes causadores das doenças.

Para isso, se o tutor está pensando em cruzar o seu pet, deve-se tomar alguns cuidados. Realizar exames para assegurar que o animal está saudável e solicitar ao tutor do parceiro que faça o mesmo, minimizando o risco de adquirir doenças durante o ato sexual.

Durante o cio das fêmeas, deve-se ficar de olho em seus movimentos! Não permitir que machos desconhecidos se aproximem e certificar que ela está em um local seguro. Devido ao instinto, os animais costumam fugir de casa e podem acasalar até mesmo entre frestas no portão em minutos.

Já no dia a dia, tome cuidado nos passeios. Não há nada de errado socializar com outros animais, mas nada de cheirar ou lamber as áreas genitais dos cães desconhecidos, pois não há como saber se o animal é ou não saudável.

Se o pet estiver doente em casa, isole-o dos demais cachorros durante o tratamento e o período de contaminação da doença. Pergunte ao veterinário quando a reaproximação deve acontecer, protegendo o animal sadio.

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