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sábado, setembro 13, 2025
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É hora de guardar as roupas de inverno de maneira adequada

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Os dias estão mais quentes e peças pesadas de uso pessoal, como casacos e gorros, e de uso doméstico – como edredons – já começam a ficar muito pesados para o uso. A Primavera anuncia que o verão será quente e que os itens de couro, cashmere e lã ficarão bem guardados.

Couro – O cuidado começa na hora de guardar. Em qualquer peça, nunca se devem usar sacos ou capas plásticas. Peças de couro ou tecido, se não guardadas corretamente, podem apresentar mau cheiro, fungos, manchas e deformidades. O ideal é envolvê-las em capas de TNT e, a cada 30 dias, expô-las em local fresco e com sombra. No caso do couro, dê preferência ao TNT escuro para evitar degradação do corante com a incidência de luz. Para pendurar um casaco de couro, use cabides plásticos ou de madeiracom ombro largo para evitar deformação. E jamais o guarde se estiver sujo ou úmido de suor ou chuva. Peças de couro liso podem receber uma limpeza básica com pano úmido e produtos de higiene e hidratação para couro, vendidos em lojas especializadas. Para a lavagem – que deve ser feita no mínimo  duas vezes por ano ou quando apresentar sinais de pequenas sujidades – Ricardo recomenda a lavanderia especializada, capaz de lavar, higienizar, hidratar, reavivar a cor original e até recuperar uma peça de couro. “Essa providência prolonga a vida do produto e evita o surgimento de defeitos”, observa.
Lã, malha e tricô – Tecidos de lã só podem ser lavados com detergente neutro, no processo “delicado” da máquina de lavar. O sabão em pó encolhe e endurece a lã, da mesma forma que a secagem em secadora ou fonte de calor. O correto é colocar no varal, em local fresco e arejado. A passadoria pode ser feita normalmente, na temperatura de lã (150º C), de preferência com sapata de proteção. Malhas e tricôs só podem ser lavados manualmente no molho com detergente neutro e não podem ser torcidas, centrifugadas ou penduradas porque estiram e deformam. “O ideal é remover a água por compactação em forma de bolo e o excesso de umidade pode ser retirado enrolando a peça em toalha felpuda. A secagem deve ser feita sobre uma tel a na horizontal, em local fresco e arejado. Também não podem ser passadas, porque podem deformar”, avisa Ricardo.
Cashmere – O melhor tratamento para peças de cashmere é a limpeza a seco. A limpeza a água deve ser feita com detergente neutro, assim como a malha de lã, mas Ricardo adverte: “Existe o risco de retração nas fibras, semelhante ao encolhimento. E, como as malhas, não devem ser passadas”.
Camurça – Assim como o couro, por se tratar de pele animal, o ideal é confiar o serviço a uma lavanderia especializada. Tratamentos caseiros normalmente estragam a camurça e o chamois. Deve ser guardada limpa em capa de TNT, em local seco e deixada para “respirar” e tomar ar pelo menos uma vez ao mês em local arejado e fresco. “Jamais guarde esse tipo de peça com umidade porque acelera a proliferação de fungos (mofo) e acaba estragando a textura e a cor”, diz o gerente.
Veludo – O veludo cotelê pode ser lavado normalmente na máquina de lavar com sabão em pó, mas o uso de secadoras ou estufas causará encolhimento. A secagem pode ser feita com a peça pendurada em local arejado e fresco. A passadoria deve ser feita na temperatura de algodão (180º C), de preferência com sapata de proteção. “Veludo alemão só pode ser lavado a seco; qualquer outro tipo de limpeza pode estragá-lo”, alerta.
Soft – É um dos tecidos de inverno menos problemáticos, podendo ser lavado normalmente na máquina, com sabão em pó.
Flanela – A flanela é um tecido de algodão que recebeu tratamento com cilindros abrasivos que puxam o fio para criar uma pelagem. Esse tecido pode ser lavado normalmente na máquina com sabão em pó, mas não pode ser seco na secadora ou em estufa porque encolhe com facilidade. A secagem deve ser feita em local fresco e arejado. A passadoria pode ser feita com ferro na temperatura de algodão (180º C), de preferência com sapata de proteção.
Edredons e cobertores – Devem ser guardados em capas de TNT, que permitem ventilação. Outra dica importante: o peso e o volume de cobertores e edredons podem quebrar a máquina de lavardoméstica. Por isso, aconselha-se lavar essas peças em boas lavanderias, se possível a cada três meses.
Truques e segredos para tirar o “cheiro de guardado” – Roupas guardadas, mesmo limpas, ficam cheirando devido ao tempo, à poeira e à umidade a que estão expostas. Ricardo Monteiro dá recomendações para evitar e tirar o mau cheiro:
¨      Mesmo não retirando as roupas do armário de tempos em tempos, sempre que possível deixe as portas do guarda-roupa abertas, principalmente em dias quentes e secos, para a as peças poderem respirar e arejar;
¨      Utilize potes antimofo – há várias marcas no mercado – em cada divisão dos armários. Eles contêm partículas que absorvem a umidade do local e são um bom auxílio na conservação das roupas;
¨      Se a roupa já estiver com cheiro, o odor só poderá ser retirado com a lavagem. “Mesmo assim, pode haver necessidade de lavar duas vezes e a secagem deve ser total, para completa remoção do mau cheiro”, observa.

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