No último dia de prazo – e num período de menos de três horas – cinco partidos políticos formalizaram nesta segunda-feira (05/03) registros de candidaturas à eleição suplementar indireta, marcada para o dia 10 de abril em Campinas. Apenas uma coligação foi registrada – a que une PSB e PCdoB. Os demais – PDT, PTC, PMN e PRTB – decidiram concorrer com a chamada “chapa pura”.
Os pedidos de candidatura foram encaminhados à Comissão Eleitoral – formada por procuradores da Casa. O grupo, que elaborou as regras da eleição, vai avaliar se a documentação atende às exigências do Ato da Mesa que disciplina o pleito.
A primeira legenda a formalizar a candidatura foi a da coligação PSB-PCdoB que, às 15h11, registrou os nomes do vereador Arly de Lara Romêo (PSV) a prefeito e Fernando Vaz Pupo (PCdoB) a vice.
Na sequencia, vieram as candidaturas do PDT, com o prefeito Pedro Serafim (prefeito) e Francisco Soares de Souza (vice) e do Partido Trabalhista Cristão (PTC), com Vânia Cristina Boscolo (prefeito) e Nivaldo Vanderlei Baldo (vice). Foram registradas em seguida, as candidaturas do PMN (Partido da Mobilização Nacional) com o vereador Antonio Francisco o Politizador dos Santos (prefeito) e José Muller Cruz Rodrigues de Oliveira (vice) e as do PRTB (Partido Renovador Trabalhista) com José Ferreira Campos Filho (prefeito) e Alessandro Henrique de Oliveira (vice).
As eleições foram marcadas em Campinas em razão da chamada “dupla vacância do cargo” – prefeito e o vice deixaram o posto. O prefeito Hélio de Oliveira Santos (PDT) teve o mandato cassado em agosto do ano passado e o vice, Demétrio Vilagra (PT), sofreu impeachment em dezembro. A legislação prevê que se a vacância ocorrer até o terceiro ano do mandato, como foi o caso, terá de ser realizada uma nova eleição.




