O artista plástico Ricardo Cruzeiro apresenta esculturas que formam a obra “Os Epicuristas”, um conjunto de cinco peças feitas em bronze, que podem ser apreciados nos jardins do Museu de Arte Contemporânea de Campinas (MACC) e mais recentemente na Mostra Sustentável no Lar dos Velhinhos.
A obra de três metros do artista “Florânima” está despertando a atenção do público que passa na Rua Monsenhor Emílio José Salim, ondeestá exposta, no jardim do escritório de Arquitetura.Um totem de personificação, um ícone de reverência aos direitos animais, símbolo de respeito a toda fauna e flora. O material usado é aço cortencom pátina inspirada nas tonalidades de cores encontradas na oxidação do bronze.
“Existe até quem tenha medo dela, pois Florânima é símbolo de proteção à causa das plantas e dos animais, é o poder e a sabedoria contida em nossa ancestralidade, o que faz delauma espécie de guardião da vida na Terra.E espero que a obra consiga atingir uma diversidade de possibilidades imagéticas de forma que as pessoas possam ser coautoras do que estão vendo. Muitas vezes, a arte provém exatamente desse território da criatividade”, diz o artista.
O artista utiliza os elementos da natureza como a terra, fogo, água e ar, os ingredientes básicos da vida, o horizonte perfeito da sustentabilidade, ainda um ideário em construção e, muito longe de ser seguido e aplicado com a magnitude que as urgências do planeta demandam.
“Cada pessoa vê Florânima a seu modo, alguns veem a parte superior como uma lótus, outros veem como uma ave pousada na cabeça de um canguru, por todo seu corpo brotam animais como ave, peixe, serpente, alguns veem um gato, outros veem um lobo e os jardins são o seu habitat natural”, diz o autor Ricardo Cruzeiro.
O artista utiliza os elementos da natureza como aterra, fogo, água e ar, os ingredientes básicos da vida, o horizonte perfeito da sustentabilidade, ainda um ideário em construção e muito longe de ser seguido e aplicado com a magnitude que as urgências do planeta demandam.
O artista plástico se apoia no epicurismo onde os seres buscam aproximar-se dos prazeres e afastar-se da dor. Para os discípulos de Epicuro, considerados os primeiros anarquistas da história, a felicidade requer a ausência de dor física ou psicológica.