O 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro preparou uma vigorosa programação de seminários e oficinas, gratuitos, reunindo alguns grandes nomes do cinema nacional. São encontros que prometem oferecer informações e propor novos olhares sobre a produção brasileira e o desenvolvimento da linguagem cinematográfica. Ao todo serão quatro seminários e quatro oficinas, tendo como público alvo estudantes, profissionais do audiovisual, cineastas, jornalistas, pesquisadores, músicos e público em geral. As inscrições já estão abertas e seguem até o próximo dia 16 de agosto. Informações pelo telefone (61) 3325777 ou através do e-mail seminariosoficinas@gmail.com.
Os seminários ocorrerão de 18 a 23 de setembro. Olhares Multiculturais: o cinema brasileiro no estrangeiro reunirá estudiosos e especialistas para uma análise sobre a relação entre cinema e cultura nos diferentes países, as perspectivas do cinema nacional no exterior, dentre outros temas. Para Humor e Comicidades – A Cultura do Riso no Cinema Nacional foram convidados nomes como a cineasta Betse de Paula (autora de premiadas comédias românticas) e Ian SBF (um dos fundados do Coletivo Porta dos Fundos) para discorrer sobre as várias expressões e possibilidades do humor no cinema brasileiro.
O seminário Cinema em Alto e Bom Som trará para Brasília profissionais da expressão do fotógrafo e cineasta Walter Carvalho e dos diretores Breno Silveira, Ana Rieper, Marcelo Machado e Lírio Ferreira, todos autores de obras que investigam a relação entre cinema e música brasileira. E Estratégias para o Desenvolvimento das Pequenas Empresas do Audiovisual Brasileiro reunirá pessoas de destaque do audiovisual para falar de suas visões do futuro da produção brasileira e as oportunidades para as pequenas produtoras nos cenários nacional e internacional. A coordenação dos seminários é da professora Tânia Montoro e do produtor Marcus Ligocki Jr.
A Oficina Integrada de Cinema acontecerá de 18 a 22 de setembro, oferecendo cursos de roteiro, direção, trilha sonora para cinema e finalização digital que serão reunidos para a conclusão de um produto final único. No penúltimo dia de oficina, os integrantes da oficina de direção escolherão roteiros desenvolvidos pela oficina de roteiro e trabalharão sobre eles. Em seguida, os alunos da oficina de trilha sonora comporão as músicas dos filmes que serão finalizados digitalmente.
A 46ª edição do FESTIVAL DE BRASÍLIA DO CINEMA BRASILEIRO tem coordenação geral de Sérgio Fidalgo, coordenador de Audiovisual da Secretaria de Estado de Cultura do GDF e conta com Graça Coutinho como Coordenadora Adjunta. O Patrocínio é da Petrobras, BNDES, Terracap e BRB. Copatrocínio: Banco do Brasil. Apoio da Lei de Incentivo à Cultura, Câmara Legislativa do Distrito Federal, Canal Brasil, TV Brasil, Revista de Cinema. Realização: Instituto Alvorada Brasil, Secretaria de Cultura, Governo do Distrito Federal e Ministério da Cultura.
SEMINÁRIOS E OFICINAS
Inscrições: até 16 de agosto
Informações: 61 – 3325 7777 – seminariosoficinas@gmail.com
OFICINA INTEGRADA DE CINEMA
ROTEIRO, com Marcus Aurelius Pimenta (jornalista, escritor e roteirista).
DIREÇÃO, com Jorge Bodanzky (diretor de cinema).
TRILHA SONORA NO CINEMA, com David Tygel (músico, cantor, compositor, arranjador e professor de Trilha Sonora).
FINALIZAÇÃO DIGITAL, com José Rubens Hirsch (montador e diretor de cinema).
A Oficina Integrada tem como objetivo produzir filmes que tenham sido originados e finalizados durante a semana de aulas. Cada professor disporá de vinte horas/aula com suas turmas, tendo o roteiro como ponto de partida. Após a conclusão dos roteiros, essas peças serão gravadas pelos alunos de direção no penúltimo dia de aula, momento que coincidirá com a preparação das trilhas, a cargo de outros alunos.
Na primeira metade do último dia, os filmes serão finalizados digitalmente e os “trilheiros” checarão as suas composições já sincronizadas aos filmes. Ao final, está prevista a exibição do filme com a devida execução das trilhas ao vivo, o que motivará a avaliação conjunta de roteiros, direção, trilha, finalização digital e dos trabalhos realizados em cada oficina.
v OFICINA DE ROTEIRO, com Marcus Aurelius Pimenta
18 a 22 de setembro, 9h às 12h30
Apresentação geral. Explicações sobre formatação e peculiaridades da escrita para roteiro. Orientação sobre bibliografia básica. Na segunda parte da oficina, os alunos começarão a desenvolver os argumentos, que podem ser tanto de ficção quanto de documentário ou docudrama. Finalização dos argumentos e início da redação dos roteiros. Escolha dos projetos a serem filmados. Finalização dos projetos escolhidos e desenvolvimento dos roteiros iniciados no dia anterior. Exposição e discussão do projeto de cada participante e evolução do texto. Debate e desenvolvimento dos projetos individuais. Produção do texto. Finalização dos roteiros.
Vagas: 25 alunos.
Público-alvo: estudantes e profissionais de audiovisual.
Marcus Aurelius Pimenta – escritor e roteirista, é jornalista de formação e autor de quinze livros, todos escritos em parceria com José Roberto Torero. Na área de audiovisual, produziu roteiros de animação e para cinema. Ainda escreveu documentários, programas educativos e séries dramáticas para as emissoras de televisão Globo, SBT, Record, Futura, Discovery Kids, Espn, GNT e HBO.
v OFICINA DE DIREÇÃO, com Jorge Bodanzky.
19 a 22 de setembro, 14h30 às 18h
Neste breve curso, o cineasta vai discutir as funções de um diretor de cinema a partir da análise de filmes. Noções de fotografia, iluminação e som. As diferentes linguagens cinematográficas: documentário, docudrama e ficção. O cinema nas novas mídias: Internet, WebTV, smartfones, etc. A questão da imagem no universo audiovisual a partir de exemplos diversos. Suporte para a realização dos exercícios práticos na integração das oficinas.
Vagas: 25 alunos.
Público-alvo: estudantes e profissionais de audiovisual.
Jorge Bodanzky – estudou arquitetura na UNB. Formado em cinema pela Escola de Design de Ulm, na Alemanha, iniciou sua carreira como fotógrafo, chegando a trabalhar na revista Realidade e no Jornal da Tarde. Tanto sua estreia como diretor de cinema quanto sua ligação com a Amazônia se deram na década de 70, com Iracema – uma transa amazônica. Esse premiado documentário ficcional abriu caminho para uma carreira que inclui mais de dez longas e dezenas de documentários para as TVs brasileira, alemã, francesa e italiana, como diretor, fotógrafo e produtor. Sua passagem para a Internet se deu a partir de um CD-Rom sobre a Amazônia, encomendado pelo governo brasileiro para ser apresentado aos integrantes da reunião do G-7, na Alemanha, em 1997. Além disso, produziu ainda CD-ROMs para a Rio Filme sobre o Cinema Brasileiro dos Anos 60 e para o Arquivo Nacional sobre o Rio 500 anos (O Rio de Janeiro no século XVI). Atualmente, é Coordenador da TV Navegar .
v OFICINA DE TRILHA SONORA NO CINEMA, com David Tygel
19 a 22 de setembro, 14h30 às 18h
A oficina é voltada para músicos estudantes e profissionais, sejam eles alunos de Cinema ou apenas interessados. Para participar, devem levar os seus próprios instrumentos, como baixo acústico e/ou elétrico, bateria, teclado, percussões, sopro (sax, trompete, trombone, flauta, clarinete, oboé) ou cordas (violão, guitarra) ou corda clássica (violino, violoncelo). Haverá espaço para DJ também.
Vagas: 12 músicos, sendo 1 DJ, 1 baixo acústico e/ou elétrico, 1 bateria, 1 teclado, 1 percussão, 1 sax, 1 trompete ou trombone, 1 flauta, 1 oboé, 1 violão, 1 guitarra e 1 violino ou violoncelo.
Público-alvo: músicos
David Tygel – músico, cantor, compositor, arranjador e professor de Trilha Sonora para o Cinema em diversas universidades do país. Ministrou cursos na PUC-Rio, no Conservatório Brasileiro de Música, na EICTV de Cuba, no Instituto MEIA, de Cabo Verde, entre outros. É fundador e integrante do grupo Boca Livre, ganhador de cinco Kikitos de Trilha Sonora em Gramado, dois Candangos em Brasília e de prêmios internacionais como em Gijón, na Espanha. Entre seus filmes destacam-se O Homem Nu, Apolônio Brasil, de Hugo Carvana; O Homem da Capa Preta, Lamarca, Quase Nada e A Child From The South, de Sergio Rezende; Dois Perdidos Numa Noite Suja e Quem Matou Pixote, de José Joffily; Leila Diniz e For All, de Luiz Carlos Lacerda e Buza Ferraz.
v OFICINA DE FINALIZAÇÃO DIGITAL, com José Rubens Hirsch
19 a 22 de setembro, 14h30 às 18h
Técnicas de edição, finalização, masterização e adaptação para Color Grading no ambiente digital. O curso é recomendado para editores de vídeo ou interessados em finalização digital com alguma experiência na área. Na oficina serão dadas as seguintes matérias: curso de montagem integrada, conceito de montagem, diferença entre montagem e edição, visualização da linguagem cinematográfica, roteiro versus montagem. Entre os trabalhos práticos, estão seleção e organização do material, montagem de um curta-metragem e visionamento de trabalhos realizados pelo professor. Com relação à finalização digital, serão abordados set, conformação para colorimetria, efeitos, créditos e composição, som e exibição.
Vagas: 15 alunos.
Público-alvo: editores de vídeos ou interessados em finalização digital com alguma experiência na área.
Rubens Hirsch – montador e diretor, iniciou sua carreira nas maiores empresas de publicidade do país. Na área cinematográfica, foi responsável pela montagem de longas como Tieta e Ouro Negro. Montou mais de 2.500 comerciais, incontáveis longas e documentários. Entre os trabalhos mais conhecidos destacam-se o longa Barrela, O inspetor Faustão e o malandro, e o documentário Todos os Corações do Mundo sobre a copa do mundo de 1994. Também dirigiu comerciais e vídeos empresariais, trabalhando para empresas como Souza Cruz, Coca-Cola, Ford, Sensodine, entre outras.
SEMINÁRIOS
v SEMINÁRIO OLHARES MULTICULTURAIS: O CINEMA BRASILEIRO NO ESTRANGEIRO
Dias 20 e 21 de setembro, 14h30 às 18h
Coordenação: Tânia Montoro – UnB
O cinema brasileiro tem merecido, ao longo das últimas décadas, análises e estudos de especialistas de outros países. Tais investigações teóricas, além de possibilitar um aprofundamento do debate, têm acrescentado novas perspectivas, como as relações entre cultura e cinema de diferentes países, a consolidação da indústria de audiovisual nacional, as formas de colonização, as histórias de resistências e as correntes migratórias que tornam imperativas a discussão sobre questões étnicas, raciais e de gênero.
INTEGRANTES
Randal Johnson: Professor de literatura, cinema e cultura brasileira na Universidade da Califórnia; autor de The Film Industry in Brazil, Literatura e cinema: Macunaíma do Modernismo na Literatura ao Cinema Novo e Brazilian Cinema (coeditado com Robert Stam), entre outros trabalhos sobre o cinema brasileiro.
Gian Luigi de Rosa: Professor da Universidade de Salento/Itália, especialista em tradução audiovisual. Organizador do livro Alle Radici del Cinema Brasiliano e autor de diversos ensaios sobre o cinema brasileiro, entre eles Em busca de uma terceira margem cinematográfica.
Paulo Antonio Paranaguá: Historiador de cinema e jornalista do Le Monde/França. Autor de Cinema na América Latina: Longe de Deus e perto de Hollywood e Cine documental en América Latina, entre outros.
Stephanie Dennison: Professora da Universidade de Leeds/ Inglaterra e doutora em estudos brasileiros. Em parceria com Lisa Shaw, é autora de Brazilian National Cinema, Popular Cinema in Brazil e editora de Latin American Cinema e Pop Culture Latin America.
v SEMINÁRIO HUMOR E COMICIDADES – A CULTURA DO RISO NO CINEMA NACIONAL
Dia 22 de setembro, 14h30 às 18h
Coordenação: Tânia Montoro – UnB
O seminário é dedicado a pensar o riso e o risível em várias modulações na cultura cômica cinematográfica nacional. Comédia e sátira de um lado, inteligência e astúcia de outro. O riso e o humor são linguagens transculturais, mas carregadas de elementos de historicidade. Nessa perspectiva, o seminário pretende investigar o humor no cinema nacional em suas várias expressões e múltiplas possibilidades de diálogos com o público.
INTEGRANTES
Betse de Paula: Diretora das comédias românticas O Casamento de Louise (2001) e Celeste e Estrela (2002), esta última selecionada para a abertura do Festival de Brasília. Sua mais recente comédia Vendo ou Alugo (2013) recebeu 12 prêmios na edição do Cine PE deste ano.
Elias Thomé Saliba: Professor de História na Universidade de São Paulo e especialista na história cultural do humor brasileiro. Autor de Raízes do Riso: a representação humorística na história brasileira, além de vários outros textos acadêmicos e ensaios jornalísticos sobre a cultura do riso.
Maria Thereza Negrão de Mello: Professora do departamento de História da Universidade de Brasília e organizadora, com Marcia Kuyumjian, do livro Cultura cômica e ambiência cotidiana: história cultural, risibilidade e humor.
Ian SBF: um dos cinco fundadores do Coletivo Porta dos Fundos, que se tornou um dos maiores fenômenos de audiência do audiovisual nos últimos anos. Ian SBF é responsável pela direção dos vídeos, sendo também realizador da série televisiva O Fantástico Mundo de Gregório (2012) e das comédias em longa-metragem Podia ser Pior (2010) e Teste de elenco (2011), esta última lançada diretamente na internet.
v SEMINÁRIO CINEMA EM ALTO E BOM SOM
Dia 23 de setembro, 14h30 às 18h
Coordenação: Tânia Montoro – UnB
O propósito é debater a relação entre o cinema nacional e a memória musical, que tem produzido encontros fecundos entre linguagens de formatos híbridos e que, ao lançar biografias e trajetórias de carreiras musicais, permite ao cinema narrar o samba, a bossa nova, o sertanejo, a música de raiz, o frevo, entre outras expressões musicais, fazendo assim a releitura de um cinema sonoro brasileiro.
INTEGRANTES
Walter Carvalho: diretor do documentário Raul – O Início, o Fim e o Meio (2012) sobre Raul Seixas, além das ficções Cazuza – O Tempo não Pára (2004), com Sandra Werneck, e Budapeste (2009), adaptado da obra de Chico Buarque de Hollanda. Prestigiado diretor de fotografia do cinema brasileiro, Walter atuou em cerca de 80 títulos nos últimos 40 anos.
Breno Silveira: diretor de Gonzaga: De Pai pra Filho (2012) e 2 Filhos de Francisco (2005), relatos biográficos dos músicos Luiz Gonzaga/ Gonzaguinha e Zezé di Camargo & Luciano, respectivamente. Atua também como diretor de fotografia, produtor e diretor de videoclipes.
Ana Rieper: diretora de Vou Rifar Meu Coração (2011), premiado documentário sobre a influência da música brega no cotidiano brasileiro. Seus trabalhos na tevê envolvem a direção (entre 2005 e 2010) do programa Afinando a língua, apresentado pelo músico Tony Belotto.
Marcelo Machado: diretor do documentário Tropicália (2012) sobre o movimento musical que revolucionou a história cultural do Brasil em fins da década de 1960. Seus trabalhos para a tevê envolvem a série Música Brasileira, exibida pelo canal Multishow.
Lírio Ferreira: diretor dos documentários Cartola – Música para os Olhos (2007) e O Homem que Engarrafava Nuvens (2009), sobre o “doutor do baião” Humberto Teixeira, eleito melhor filme documentário no Grande Prêmio do Cinema Brasileiro de 2011. Entre os seus trabalhos ficcionais, destacam-se Baile Perfumado e Árido Movie.
Coordenação: Profa. Dra. Tânia Montoro
Doutora em cinema e televisão pela Universidad Autónoma de Barcelona, com pós-doutoramento em cinema pela UFRJ. Professora e pesquisadora da Faculdade de Comunicação da UnB, vice-coordenadora da linha de pesquisa em Imagem e Som do programa de mestrado e doutorado. Publicou diversos livros e artigos sobre cinema, televisão e cultura contemporânea. Realizadora de audiovisual, participa constantemente de júris, mostras e equipes de seleção de festivais internacionais de cinema. Membro da Sociedade Brasileira de Estudos de Cinema – Socine. Coordenadora da pesquisa Imagens – Construções, Representações e Imaginários, pelo CNPq.
Assistente: Mike Peixoto, doutorando em cinema pela UnB, professor de Teoria e Estética do Audiovisual e pesquisador na área de autoria cinematográfica.
v SEMINÁRIO ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DAS PEQUENAS EMPRESAS DO AUDIOVISUAL BRASILEIRO
18 e 19 de setembro, 14h às 18h
Coordenação: Marcus Ligocki Jr
Objetivo: Reunir pessoas de destaque na cadeia produtiva do audiovisual para apresentarem suas visões sobre o futuro da produção brasileira e, juntas, pensarem sobre as principais oportunidades para as pequenas produtoras nos cenários nacional e internacional.
Provocação: Quais os possíveis caminhos para o aumento da participação das pequenas produtoras no mercado brasileiro de produção audiovisual?
Temas: A Conjuntura Econômica; A Distribuição Cinematográfica; A Inserção das Cinematografias Regionais; e Estratégias empresariais para o desenvolvimento audiovisual.
18 de setembro
14h às 16h – Tema: A Conjuntura Econômica
Objetivo: Apresentar a conjuntura atual da economia do audiovisual e os direcionamentos para médio e longo prazo.
Convidados:
Abertura do seminário: Hamilton Pereira, secretário de Cultura do DF; Manoel Rangel, diretor-presidente da Ancine; Leonardo Hernandes, coordenador do Fundo de Apoio à Cultura/SEC/DF; Marco Altberg, presidente da ABPITV; Luciane Gorgulho, chefe do Departamento de Cultura, Entretenimento e Turismo /BNDES.
Mediador: Renato Barbieri
16h às 18h – Tema: A Distribuição Cinematográfica
Objetivo: Apresentar a linha de trabalho da distribuidora, os seus modelos de participação no financiamento das obras cinematográficas e a visão sobre o momento atual da produção audiovisual brasileira.
Convidados:
Bruno Wainer, diretor executivo da Downtown; Jean Thomas – Imovision/diretor geral; Sílvia Cruz – Vitrine Filmes/diretora geral; Sandro Rodrigues, diretor geral da H2O Filmes
Mediador: Marcus Ligocki Jr
19 de setembro
14h às 16h – Tema: A Inserção das Cinematografias Regionais
Objetivo: Apresentar as atividades atuais, desejos, limitações, bem como a visão de futuro para a produção de conteúdo audiovisual fora do eixo Rio-São Paulo.
Convidados:
Renato Barbieri, diretor da Aprocine; André Carvalheira, presidente da ABCV; Isabela Cribari, representante da APCNN; Carlos Gerbase, representante da produção do Rio Grande do Sul; Rodrigo Camargo, coordenador do Núcleo do FSA; Leopoldo Nunes, secretário do Audiovisual/MinC.
Mediador: Marcio Curi
16h às 18h – Tema: Estratégias Empresariais para o Desenvolvimento Audiovisual
Objetivo: Apresentar os cases de produtoras brasileiras de conteúdo audiovisual bem-sucedidos, as estratégias adotadas para seus desenvolvimentos individuais, além de suas visões de futuro para o mercado.
Convidados:
Marcio Curi, Asacine; Giba Assis Brasil, Casa de Cinema de Porto Alegre; João Júnior, REC; Marcos Didonet, Total Filmes; Fabiano Gullane, Gulane Filmes; Mariza Leão, Morena Filmes.
Mediador: Christian de Castro
COORDENAÇÃO – Marcus Ligocki Jr – Produtor, Diretor, Roteirista
Formado em Comunicação Social pela Universidade de Brasília, com especialização em Film & Television Business pela Fundação Getúlio Vargas do Rio de Janeiro e com um MBA em Gestão Empresarial também pela FGV, Ligocki coordenou a implantação do curso de graduação em Cinema e Mídias Digitais do IESB e é diretor da APROCINE – Associação de Produtores e Realizadores de Longas-Metragens do Distrito Federal. Responsável pela produção do premiado documentário de longa-metragem Rock Brasília – Era de Ouro dirigido por Vladimir Carvalho, produziu ainda os longas As Vidas de Maria e Félix Varela, de Renato Barbieri, o curta Suicídio Cidadão, de Iberê Carvalho, e os documentários para a televisão realizados em coprodução com a HBO, Mauricio de Sousa e Cidades Inventadas. Atualmente, trabalha em novos projetos para cinema e televisão, como O Último Cine Drive-In, Pureza e Efeito Ex-Marido. Ligocki é o sócio-fundador da Ligocki Entretenimento.