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sexta-feira, setembro 20, 2024

Governo Lula exonerou 53 militares após atos terroristas do dia 8 de janeiro

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Depois das críticas, o GSI determinou o aumento do efetivo de agentes que atuam na proteção do Palácio do Planalto. Foto Walter Campanato/Agência Brasil

 

 

 

pós os atos dos terroristas bolsonaristas que destruíram as sedes dos Três Poderes em Brasília, onde entraram com facilidade no dia 8 de janeiro, o governo do presidente Lula (PT) exonerou 53 militares, 13 deles atuavam no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que era comandado pelo general Augusto Heleno, o mais bolsonarista dos ministros da gestão anterior.

Na terça-feira (17), o Diário Oficial da União (DOU) publicou a dispensa de 40 militares –  sargentos, soldados, um tenente e um coronel da Polícia Militar do Distrito Federal – cuja função era cuidar do Palácio da Alvorada e de outras residências oficiais da Presidência, incluindo a Granja do Torto, ambas encontradas destruídas. Nesta quarta (18), foram publicadas mais 13 exonerações, todos atuavam no GSI.

Em café com jornalistas, o presidente deu a entender que desconfia da atuação de militares que trabalham no governo e criticou a facilidade que os terroristas encontraram para entrar no Palácio do Planalto. Ele disse que optou por nomear pessoas de confiança para serem seus ajudantes de ordem porque não confiava em alguns militares nomeados por Augusto Heleno.

No encontro, Lula também afirmou acreditar em conivência de militares no dia em que bolsonaristas invadiram e vandalizaram as sedes dos Três Poderes.

“Eu estou esperando a poeira baixar. Eu quero ver todas as fitas gravadas dentro da Suprema Corte, dentro do palácio. Teve muito agente conivente. Teve muita gente da PM conivente. Muita gente das Forças Armadas aqui de dentro coniventes. Eu estou convencido que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar porque não tem porta quebrada. Ou seja, alguém facilitou a entrada deles aqui”, afirmou.

Para integrantes do governo, houve morosidade do GSI diante do vandalismo de bolsonaristas. Depois das críticas, o GSI determinou o aumento do efetivo de agentes que atuam na proteção do Palácio do Planalto. Deve também comprar e modernizar câmeras de vigilância, adquirindo inclusive aparelhos com reconhecimento facial.

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