Destacando-se com coloração branca-prateada na constelação de Virgem, Saturno pode ser observado no céu com relativa clareza desde o dia 15 de abril passado. Em cada início de noite o planeta mais curioso do Sistema Solar se apresenta mais alto no céu e assim prosseguirá até quase o final de setembro, quando não poderá mais ser observado no céu noturno, pois estará a caminho da sua conjunção com o Sol, em 25 de outubro.
Para recepcionar mais uma vez Saturno, desde este dia 15, o Observatório Municipal de Campinas “Jean Nicoloni” oferece programação especial voltada somente para observação do planeta. As observações, abertas ao público, são realizadas sempre aos domingos das 17h às 21h (portões fechando às 20h45), quando os astrônomos do Observatório irão apresentar o astro com seus anéis e discorrerão sobre suas principais características, histórias e mitos.
Saturno será acompanhado no Observatório até inicio de setembro, já que no final do ano o planeta começa a ficar menos visível, até que, em 3 de dezembro, ocorrerá a oposição de Júpiter, que então passará a dominar o céu noturno até o final do ano e início de 2013.
As apresentações de Saturno, Lua e demais objetos celestes prosseguirão aos domingos de visitação pública, das 17h às 21h; às escolas, de segunda à sexta-feira, das 17h30 às 20h, ou das 19h45 às 21h30, sempre com prévio agendamento pelo telefone (19) 3298-6566 ou omcjn@ig.com.br., com ingressos a R$ 4,00 (inteira), R$ 2,00 (professor/estudante – para este público é obrigatória apresentação de documento) Crianças até 7 anos e adultos a partir de 60 anos têm entrada gratuíta, desde que apresentem documentos.
Os visitantes devem, porém, permanecerem atentos às condições climáticas na ocasião, porque com tempo nublado, umidade relativa do ar acimade 70% ou significativas adversidades climáticas, não ocorrem observações ao telescópio. Com tempo chuvoso, o Jean Nicolini não abre para visitação pública e transfere o agendamento escolar. Formação do planeta-anel
O que torna Saturno um dos objetos celestes mais belos e atraentes é o seu sistema de anéis. Ao ser visitado pelas sondas Pioneer 11, em 1979. e Voyager 1 em 1983/84, se constatou que os anéis são compostos por elementos congelados, partículas microscópicas até enormes rochas.
As teorias mais aceitas explicam que surgiram pelas colisões de alguns satélites naturais, passando pela teoria do efeito maré: a de que um ou mais de seus satélites tenham se aproximado demais do planeta e sofrido ruptura em trilhões defragmentos em função da força gravitacional do astro.
