Pelo menos 10 pessoas morreram em Cuba em consequência dos efeitos do furacão Irma, informaram nesta segunda-feira (11) fontes da Defesa Civil cubana. A maioria das vítimas morreu por causa do desabamento de edifícios, sete delas em Havana, ainda que o furacão também tenha provocado fortes inundações no litoral norte do país. A informação é da EFE.
Em uma mensagem dirigida à população, Raúl Castro apelou ao espírito “de resistência e vitória dos cubanos” após a passagem do devastador furacão, que causou “severos danos” ao país, segundo o comunicado, publicado no jornal oficial Gramma.
Castro destacou que face ao fenômeno “sobressaiu a unidade dos cubanos, a solidariedade entre os moradores e a disciplina perante as orientações feitas pelo Estado Maior Nacional da Defesa Civil”.
Na mensagem, Castro precisou que o “furacão afetou moradias, o sistema elétrico e a agricultura”, e além disso atingiu alguns dos destinos “turísticos” da ilha, que “serão recuperados antes do início da alta temporada”, em novembro.
“Foram dias duros para o nosso povo, que em poucas horas viu como o que foi construído com esforço foi golpeado por um devastador furacão”, disse o presidente cubano.
O Irma castigou o litoral norte de Cuba como furacão categoria 4 durante a sexta-feira e o sábado, provocando graves inundações e obrigando a evacuação de cerca de 1,7 milhão de pessoas.