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terça-feira, dezembro 3, 2024

Projeto obriga escolas a ter profissional de saúde para cuidar de doentes crônicos

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O deputado federal Jonas Donizette (PSB), presidente da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados, apresentou no dia 29 de março de 2011 o Projeto de Lei que obriga as escolas a manterem um profissional de saúde para atender alunos portadores de doenças crônicas. A medida beneficia aqueles que precisam de cuidados cotidianos ou eventuais, como diabetes, epilepsia, asma, alergias, hemofilia, insuficiência renal, insuficiência cardíaca, entre outras.

No mesmo dia, o parlamentar apresentou outro projeto de lei, que complementa a primeira proposta e beneficia as escolas públicas, que considera as despesas com a remuneração de profissionais de saúde que cumpram jornada integral nas escolas como manutenção e desenvolvimento do ensino. Jonas Donizette deseja facilitar o investimento em saúde por parte de prefeituras e governos estaduais: “A medida não afeta de modo expressivo o orçamento obrigatório da educação e ainda vai permitir um investimento consistente em prol do aluno dentro da própria unidade escolar”, acrescentou o deputado federal do PSB.

 

Crianças na escola

Para Jonas Donizette, a exclusão de alunos por problemas de saúde crônicos caracteriza a violação de direitos constitucionais, mais nitidamente no campo dos direitos da criança e do adolescente, e da proteção e da assistência a eles devidas. Na justificativa do Projeto de Lei, o deputado deixa claro que sob nenhuma hipótese é admissível que escolas possam descartar crianças e adolescentes por força de uma conveniência econômica, financeira, religiosa, ideológica ou qualquer outra que seja. O deputado ainda acrescenta, na justificativa, que no caso das escolas particulares, ser proprietário de escola não é possuir um negócio como outro qualquer, pois educação e ensino não são mercadorias.

Segundo a proposta de lei, o não-cumprimento da determinação implicará, na primeira autuação, uma multa de R$ 20 mil, e R$ 40 mil na segunda. A partir da terceira, a multa passa a ser de R$ 60 mil por cada constatação.

1 COMENTÁRIO

  1. Muito bom esse projeto do deputado. Eu diria louvável! Só que não só as crianças com doenças cronicas devem ser mantidas na escola, mas também todas as outras , que tem uma pessima educação, com professores ganhando uma miséria, uma merenda de pessima qualidade e uma evasão cada vez maior de alunos e professores. A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, deveria fazer um estágio na prefeitura de Campinas e aprender como gerenciar escolas. Como é que uma cidade como Campinas, com uma verba muito menor que a do estado, consegue um ensino fundamental de boa qualidade, uma merenda nutritiva e remuneração digna aos professores? E o estado consegue piorar a cada ano?

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