O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) liberou às 14h30 o tráfego na Rodovia Rio-Santos (SP-055) entre o km 157 (Maresias) e o km 162 (Boiçucanga) no município de São Sebastião.
A passagem dos motoristas pelo trecho é controlada e monitorada por fiscais do DER e pela Polícia Militar Rodoviária, com o objetivo de manter a segurança dos usuários da rodovia.
Rodovia Mogi-Bertioga (SP-098)
A Rodovia Mogi-Bertioga (SP-098) também está interditada, desde as 21h de ontem (17), para tráfego entre o km 77 (Biritiba Mirim) e o km 98,1 (Bertioga) pela queda de barranco no km 88 e no km 84.
Engenheiros do DER e especialistas em geotecnia realizam vistoria dos taludes no trecho para avaliação das condições de liberação da pista. No entanto ainda não há previsão de liberação do trecho para tráfego.
Segundo a Defesa Civil Estadual equipes técnicas da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil (CEDEC), Instituto Geológico (IG) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) realizam na data de hoje vistorias nos municípios de Cubatão e São Sebastião.
Devido os altos índices pluviométricos dos últimos dias, foram registrados inundações e alagamentos em diversos bairros dos municípios, sendo que vários moradores foram retirados preventivamente dos locais atingidos.
As chuvas causaram ainda interrupções nas estradas (Rio Santos e Mogi-Bertioga) que dão acesso ao litoral norte, técnicos da CEDEC-SP acompanhados do IPT realizarão vistorias hoje a fim de avaliar a possibilidades de novos escorregamentos de terra, juntamente com equipes do Departamento de Estradas e Rodagem (DER) que trabalham para a liberação das vias. Além do apoio técnico, materiais de ajuda humanitária (colchões, cobertores, cestas
básicas e outros) estão sendo enviados aos municípios afetados para serem repassados a população.
A orientação da Defesa Civil é para que durante as chuvas a população permaneça em local seguro. Se estiver na rua: busque abrigo em edificações como prédios; se estiver no trânsito: pare o veículo em local seguro, não tente ultrapassar locais alagados; e para as comunidades localizadas em áreas de risco: abandonem estas áreas aos
primeiros sinais de anormalidades, como trincas, rachaduras em paredes, muros e deslizamentos de terras, além do aumento do nível de rios e córregos.
Em caso de emergência ou dúvidas, a população deve procurar imediatamente as Coordenadorias Municipais de Defesa Civil (199) ou os órgãos de emergência como Corpo de Bombeiros (193) e Polícia Militar (190).