Homem foi identificado por impressões digitais em imóvel usado por criminosos; quatro pessoas já foram presas
Por Sandra Venancio – Ruy Ferraz Fontes/Arquivo pessoal
Um dos suspeitos de participação no assassinato do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, morreu em confronto com a polícia nesta terça-feira (30), em Curitiba (PR). A informação foi confirmada pela Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP).
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Segundo as investigações, o homem era foragido da Justiça e tinha mandado de prisão em aberto. Ele foi identificado após a perícia encontrar suas impressões digitais em um imóvel utilizado pela quadrilha em Mongaguá, no litoral paulista. Localizado no Paraná, o suspeito reagiu à abordagem policial, foi baleado e não resistiu. Com ele, já são cinco investigados: quatro foram presos e um morto em confronto.
O crime
Ruy Ferraz, então secretário de Administração da prefeitura de Praia Grande, foi executado no dia 15 de setembro, por volta das 18h, próximo ao prédio da prefeitura e ao fórum municipal.
Imagens de câmeras de segurança mostram o carro do ex-delegado em alta velocidade durante perseguição até capotar entre dois ônibus. Em seguida, três homens armados com fuzis desceram de um veículo, aproximaram-se do carro de Ferraz e efetuaram diversos disparos antes de fugir.
Trajetória
Com mais de 40 anos de carreira na Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes construiu trajetória marcada no combate ao crime organizado. Atuou na Divisão de Homicídios do DHPP, no Denarc e no Deic, sendo responsável por investigações e prisões de lideranças do Primeiro Comando da Capital (PCC) nos anos 2000.
Também chefiou o Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap) e ocupou o posto máximo da instituição, como delegado-geral de Polícia de São Paulo, até 2022.
Após a aposentadoria, em janeiro de 2023 assumiu a Secretaria de Administração de Praia Grande, permanecendo no cargo na gestão atual do prefeito Alberto Mourão (2025).




