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domingo, agosto 24, 2025

Trair e Coçar volta à Campinas, agora no Castro Mendes

Data:

Custódio

 

O espetáculo Trair e Coçar é só Começar, de Marcos Caruso, comemorou 27 anos ininterruptos em cartaz em 2013, e volta a Campinas pela primeira vez neste ano, nos dias 20 e 21 de julho, no Teatro Castro Mendes. Considerado um dos maiores fenômenos do teatro brasileiro e recordista absoluto de público, Trair e Coçar acumulou até agora um total de mais de seis milhões de espectadores em quase nove mil apresentações desde a estreia em 26 de março de 1986, no Rio de Janeiro.

Tendo como personagem principal a empregada Olímpia, a peça está em cartaz em São Paulo, desde agosto de 1989, de onde sai somente para fazer turnês pelo país. Apenas três estados do Brasil (Acre, Amapá e Rondônia) ainda não assistiram à montagem.

Em 27 anos, quase 100 atores passaram pela peça, entre eles, Suely Franco, Denise Fraga, Adriano Reis, Rômulo Arantes, José Augusto Branco, Ana Rosa, Alexandre Reinecke, Imara Reis, Roberto Arduin, Roberto Pirillo, Bruna Gasgon, Clarisse Abujamra, Mário Cardoso e Annamaria Dias.

No elenco atual, a famosa personagem criada por Marcos Caruso é interpretada por Anastácia Custódio. Completa o elenco de nove atores: Carlos Mariano, Cézar Pezzuoli, Lára Cordula, Carla Pagani, Mario Pretini, Carlos Martin, Siomara Schröder e Ivan de Almeida. A direção geral tem assinatura de Attílio Riccó e o atual diretor é José Scavazini.

Para homenagear esta trajetória sem precedentes, o jornalista João Nunes escreveu o livro 25 Anos + Um – A História de Sucesso de Trair e Coçar é só Começar (Editora Giostri). A obra reúne relatos do autor, dos diversos elencos, de diretores, de administradores e de produtores sobre inúmeras histórias que envolvem as quase três décadas da peça, desde as dificuldades encontradas por Caruso para conseguir montá-la e estreá-la no Rio de Janeiro até episódios curiosos dos bastidores. É um registro inédito e saboroso. E ainda tenta entender a razão do sucesso e da permanência da peça por tantos anos nos teatros brasileiros, em especial em São Paulo.

Trair e coçar é só começar é uma realização da BR Produtora, no mercado desde 1984.

A peça

A inspiração Marcos Caruso ao escrever Trair e Coçar é só Começar foi o gênero vaudeville – a comédia ligeira baseada na intriga e no equívoco.

Toda a trama se fundamenta em supostas infidelidades. Ao ver a patroa Inês assediada pelo síndico do prédio onde mora, a atrapalhada empregada Olímpia supõe que ela esteja traindo o marido Eduardo, apesar de eles estarem preparando a festa de 16 anos de casados. Depois, ela ouve uma piada de Eduardo sobre “as namoradas” dele e conclui que o patrão também trai.

Na cabeça de Olímpia, Lígia, a melhor amiga de Inês, também está sob suspeita, assim como o marido dela, Cristiano. As conclusões apressadas da empregada começam a gerar uma série de “quiprocós” a ponto de, em dado momento, todos os personagens se envolverem numa confusão aparentemente sem saída.

Convicta do princípio de que informação vale ouro, a esperta Olímpia começa a subornar seus patrões e os amigos deles. E a sucessão interminável de mal-entendidos se completa com a chegada de um vendedor de joias e de um padre.

História

Marcos Caruso tinha 27 anos quando escreveu a peça em 1979. Depois de ficar seis anos na gaveta estreou em 1986 e, desde então, escreveu uma das mais impressionantes histórias do teatro brasileiro.

O sucesso garantiu a presença da peça no Guinness Book nas edições de 1994, 1995, 1996 e 1997 como a mais longa temporada ininterrupta em cartaz do teatro nacional. O espetáculo também ganhou o Prêmio Quality Cultural de 2005, e se apresentou no Teatro Colony, de Miami (EUA). Para homenagear esta trajetória sem precedentes, o jornalista João Nunes foi convidado para escrever o livro “25 Anos + Um – A História de Sucesso de Trair e Coçar é só Começar” (Editora Giostri). A obra reúne relatos do autor, dos diversos elencos, de diretores, de administradores e de produtores sobre inúmeras histórias que envolvem as quase três décadas da peça, desde as dificuldades encontradas por Caruso para conseguir montá-la e estreá-la no Rio de Janeiro até episódios curiosos dos bastidores. O livro foi apresentado na 22ª Bienal de SP em 19 de agosto de 2012.

Marilú Bueno foi a primeira atriz a interpretar Olímpia. Depois, entre outras, vieram Suely Franco, Denise Fraga, Vic Militello, e Iara Jamra, num total de 13 atrizes – sem contar Adriana Esteves que a interpretou no cinema, no filme dirigido por Moacyr Góes.

Ficha Técnica

Autor: Marcos Caruso
Diretor Original e concepção: Attílio Riccó
Diretor: José Scavazini
Produtores: Radamés Bruno e Viviane Procópio
Elenco: Anastácia Custódio, Carlos Mariano, César Pezzuoli, Lara Córdula, Carla Pagani, Mario Pretini, Carlos Martin, Siomara Schröder e Ivan de Almeida.
Trilha Sonora: Miguel Briamonte
Camareira: Maria José
Coordenador Técnico: Hiram Ravache
Técnico: Diego Cortez
Administradora: Jandy Vieira
Equipe de Produção: Anastácia Custódio, Carla Pagani, Jandy Vieira e Vini Rigoletto.
Obras de Arte: Estúdio Pedro Sabiá
Fotos: Célia Santos, Fábio Cerati e Van Santos
Criação logomarca: Thiago Carlotti – Zanzi
Artes: Léo Dória
Leis de Incentivo: Sonia Odila
Assessoria Contábil: Datecon
Assessória Jurídica: Dr. Fábio Capone
Assessoria de Comunicação: Vinícius Rigoletto
Produtora Executiva: Viviane Procópio
Direção de Produção: Radamés Bruno
Realização: BR Produtora

Apoio Institucional: Governo Federal – Brasil, país rico é país sem pobreza
Lei Federal de Incentivo à Cultura – Ministério da Cultura – Programa de Ação Cultural.
Secretaria Municipal de Cultura – Prefeitura Municipal de Campinas

SERVIÇO:

Trair e Coçar é Só Começar, de Marcos Caruso
Local: Teatro Castro Mendes
Endereço: R. Conselheiro Gomide, 62, Vila Industrial
Datas: 20 e 21 de julho
Horários: Sábado, 21h e domingo, 19h
Faixa etária: 12 anos
Duração: 120 minutos

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