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domingo, outubro 19, 2025
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Trump impõe novas tarifas a caminhões, móveis e medicamentos

Data:

Medida entra em vigor em 1º de outubro e pode elevar preços de farmacêuticos em até 100% nos EUA


Por Sandra Venancio

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta quinta-feira (25) a aplicação de novas tarifas de importação que variam de 25% a 100%. A medida, que passa a valer em 1º de outubro, atinge medicamentos, caminhões pesados, móveis, estofados e artigos de cozinha e banheiro. O republicano justificou a decisão como forma de proteger a indústria nacional diante do que chamou de uma “inundação” de produtos estrangeiros, além de citar “razões de segurança nacional”.

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A tarifa mais alta recai sobre o setor farmacêutico: medicamentos de marca ou patenteados importados terão sobretaxa de 100%. A exceção será para empresas que estejam em processo de construção de fábricas em território norte-americano. A Associação de Pesquisa e Fabricantes de Produtos Farmacêuticos (PhRMA) criticou a decisão, lembrando que apenas 53% dos US$ 85,6 bilhões em ingredientes usados em remédios consumidos nos EUA são produzidos no país — o restante vem da Europa e de outros aliados.

No setor automotivo, caminhões pesados importados passarão a pagar 25% de tarifa. O México, principal exportador para os EUA, deve ser diretamente impactado. Em 2024, os americanos importaram quase US$ 128 bilhões em peças para veículos pesados do país, cerca de 28% do total. A decisão também pode afetar fabricantes globais como Stellantis, que produz no México caminhões Ram e vans comerciais, e a Volvo, que constrói uma fábrica de US$ 700 milhões em Monterrey, com previsão de abertura em 2026.

O pacote inclui ainda sobretaxa de 30% sobre móveis e estofados, além de 50% sobre armários de cozinha, gabinetes de banheiro e itens relacionados. Para Trump, os aumentos são necessários para fortalecer setores estratégicos e garantir competitividade a empresas americanas como Peterbilt, Kenworth e Freightliner.

“Precisamos que nossos caminhoneiros estejam financeiramente saudáveis e fortes, por vários motivos. Mas, acima de tudo, por razões de segurança nacional!”, afirmou o presidente em sua rede social.

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