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domingo, setembro 22, 2024

Vandalismo e furtos revelam falta de segurança diária no alto da 13 de Maio

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Associação cobra segurança em horário de comércio fechado e aos domingos
Associação cobra segurança em horário de comércio fechado e aos domingos

Os lojistas da Rua 13 de Maio que tiveram suas lojas furtadas após um show de funk na Estação Cultura, na noite do dia 31 de janeiro, podem fazer parte de uma ação organizada pela Associação para serem ressarcidos. Mas isso só será possível se os comerciantes apresentarem um relatório com detalhes dos prejuízos e com a maior quantidade possível de provas. A proposta foi apresentada nesta sexta-feira, 12, pela diretoria da entidade durante uma reunião do Conseg Centro, na sede da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL).

A presidente da Associação Comercial e CDL, Adriana Flosi, explica que a entidade tomará à frente desse processo apenas se houver união dos lojistas prejudicados para que sejam reunidos o maior número possível de vítimas.  “Ao procurar a Associação, o lojista precisa ter feito também o boletim de ocorrência sobre o dia 31 de janeiro”, completa Adriana.

Os atos de vandalismo e furtos às lojas ocorreram após um show de funk na Estação Cultura e não foram as únicas reclamações do encontro desta sexta-feira, que teve a participação do secretário municipal de Segurança Pública, Luiz Augusto Baggio, do delegado titular do 1º Distrito Policial, José Carlos Fernandes, além dos diretores da ACIC, Fernando Piffer e Fileto de Alburquerque, também presidente do Conseg.

Dezenas de comerciantes compareceram ao encontro e cobraram das autoridades maior presença de agentes de segurança pública na Rua 13 de Maio, entre a Avenida Senador Saraiva e a Estação Cultura, principalmente à noite e madrugada. O secretário de segurança reconheceu que a presença de GM é mais forte de segunda a sexta-feiras no horário de funcionamento do comércio e que aos domingos é mantida apenas um trabalho padrão de ronda.

Base permanente e câmeras ultrapassadas

Para os comerciantes a maneira como a GM atua não contempla as necessidades dos empresários. “Todo nosso patrimônio está ali, na 13 de Maio. Precisamos ter a certeza de que tudo estará ali no dia seguinte”, comentou o lojista Amilton da Silva. Para os lojistas, o que ocorreu no dia 31 de janeiro apenas fortaleceu a necessidade diária do comércio daquela região. Os lojistas cobraram uma base permanente no trecho.

O secretário de Segurança Pública se comprometeu a encontrar formas de ampliar a presença da Guarda Municipal de maneira ininterrupta, inclusive aos domingos, no trecho acima da Avenida Senador Saraiva. Baggio lamentou ainda que as câmeras de segurança instaladas no trecho já estão defasadas tecnicamente e que não há previsão para compra de novos equipamentos. “É muito preocupante que esses equipamentos estejam nessas condições sem previsão de troca. Fortalece ainda mais a necessidade de mais policiamento no local”, comentou a presidente da Associação Comercial.

Para o presidente do Conseg, Fileto de Albuquerque ampliar a presença da GM e PM no local é fundamental, já que a possibilidade real de construção de uma base fixa é remota. Para ele, o problema dos furtos e roubos envolve ainda a presença de moradores de rua, muitos dos quais, por serem usuários de drogas, furtam lojistas para sustentar o vício.

Estação Cultura

Já em relação ao show na Estação Cultura, o secretário da Segurança Pública reconheceu que a pasta não foi avisada pela Secretaria de Cultura sobre a atividade, por isso não houve trabalho prévio de segurança. A presidente da Associação também criticou a ação, já que o ofício encaminhado ao comando da Polícia Militar se limitava a informar sobre uma atividade cultural e não solicitou reforço algum. “Não havia detalhes do que iria ocorrer na Estação naquele dia”, completou Adriana.

O diretor da Associação, Fernando Piffer, responsável pelo apoio jurídico ao lojistas vítimas dos atos de vandalismo e furtos reiterou a importância de procurar a Polícia Civil, independentemente da dimensão do prejuízo. “A segurança pública trabalha com estatísticas feitas com base em boletins de ocorrência. Sem os boletins não há como revelar a necessidade de ampliar o policiamento. Além disso, o boletim é imprescindível para qualquer ação no âmbito jurídico”, orientou.

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