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sábado, setembro 21, 2024

256 casos de vírus da zika são registrados na cidade

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virus-zika-campinasO Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) confirmou que a cidade possui 256 casos de vírus da zika. De acordo com a coordenadora do programa de arborviroses, Andrea Von Zuben, o número de casos aumentou devido a uma mudança nos critérios para o registro da doença, que foi determinada pelo Ministério da Saúde.

“A partir do mês de fevereiro, o Ministério determinou que não é mais necessário o exame laboratorial para se confirmar a doença. Basta o paciente apresentar os sintomas da doença, morar ou ter tido contato com uma pessoa infectada e ter apresentado resultado negativo em relação a dengue para que seja considerado portador do vírus da zika”, explica.

Ainda de acordo com o Devisa, se for considerado apenas os casos onde houve comprovação por exames laboratoriais, o número cai para quatro.

Dengue
Já o número de casos de dengue caiu na cidade em relação a 2015, afirma o secretário de Saúde, Carmino Antônio de Souza.

“A redução dos casos da doença foi bastante significativa em relação ao ano passado. Até o momento, nós temos 216 casos confirmados e 3,8 mil em análise, mas considerando que temos o percentual de positividade na casa dos 15%, acreditamos que teremos no máximo pouco mais de 1 mil registros de dengue”, disse.

Em 2015, o município teve uma epidemia da doença, fechando o ano com 35.073 casos e 15 mortes, segundo dados da secretaria de Saúde.

Transmissão e sintomas
Assim como dengue e chikungunya, a zika também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Os principais sintomas são febre intermitente, erupções na pele, coceira e dor muscular.

A evolução da doença costuma ser benigna e os sintomas geralmente desaparecem espontaneamente em um período de 3 até 7 dias. O quadro de zika é muito menos agressivo que o da dengue, por exemplo.

Tratamento
Não há vacina nem tratamento específico para a doença. Segundo informações do Ministério da Saúde, os casos devem ser tratados com o uso de paracetamol ou dipirona para controle da febre e da dor. Assim como na dengue, o uso de ácido acetilsalicílico (aspirina) deve ser evitado por causa do risco aumentado de hemorragias.

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