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sábado, outubro 18, 2025
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Grupo de análise de projeto do laboratório de biossegurança máxima Orion e nova etapa do Sirius faz reunião inicial

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O Grupo Especial de Análise (GEA) criado pela Prefeitura de Campinas para agilizar as aprovações das obras do Orion, laboratório de biossegurança, e da ampliação do Sirius, do Laboratório de Luz Síncrotron, no complexo do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM), se reuniu pela primeira vez na manhã desta quinta-feira, 21 de setembro. A equipe é composta por profissionais das secretarias municipais de Urbanismo e de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Informação.

A reunião, no gabinete da secretária de Urbanismo, Carolina Baracat Lazinho, contou com a secretária de Desenvolvimento Econômico, Adriana Flosi, técnicos das duas pastas que formam o grupo. Inicialmente, foram apresentadas as informações básicas dos projetos e suas fases de implantação, que agora seguirão para análise das secretarias envolvidas na aprovação. Também participaram pesquisadores do CNPEM envolvidos nos projetos.

A construção do Orion e a ampliação do Sirius receberão recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal. O Orion terá R$ 1 bilhão em investimentos e o Sirius, R$ 800 milhões. O Grupo Especial de Análise (GEA) vai dar atenção especial à análise dos projetos dos dois complexos, que têm previsão de entrega para setembro de 2026.

Na próxima semana, uma nova reunião está agendada para ampliar o grupo de análise, com a participação de representantes das secretarias municipais do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, de Infraestrutura e da Sanasa.

Projeto Orion

O Orion é um laboratório de biossegurança máxima (NB4) e tem um diferencial em relação às outras 60 instalações do tipo existentes no resto do mundo: este será o primeiro laboratório NB4 em todo o globo a estar conectado a uma fonte de luz síncrotron – o acelerador de partículas Sirius.

É, também, a primeira estrutura do tipo na América Latina.

O complexo de contenção biológica máxima vai permitir a condução de pesquisas com patógenos que podem causar doenças graves e com alto grau de transmissibilidade (das classes 3 e 4, conforme a versão mais recente da Classificação de Risco dos Agentes Biológicos).

Como exemplo de doenças nessas categorias estão o Ebola e aquelas causadas por vírus da família Coronaviridae, como os coronavírus, entre eles, o SARS-CoV-2 (causador da covid-19). 

Dessa forma, o Brasil se tornará o terceiro país do continente americano (além de Estados Unidos e Canadá) com condições de monitorar, isolar e pesquisar os agentes biológicos para desenvolver métodos de diagnóstico, vacinas e tratamentos.

Ampliação do Sirius

Sendo o principal empreendimento científico do Brasil, o Sirius representa um laboratório de luz síncrotron de quarta geração. Essa instalação tem a capacidade de analisar uma variedade de materiais em escalas que abrangem átomos e moléculas.

O projeto foi concebido para acomodar até 38 estações de pesquisa, conhecidas como linhas de luz, das quais 14 estão planejadas para a primeira etapa. Agora, impulsionado pelo PAC, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) está alocando um adicional de R$ 800 milhões para impulsionar o avanço do projeto. Isso permitirá a construção de 10 novas linhas de luz.

Adicionalmente às novas estações que estão sendo planejadas, outras três serão erguidas e integradas ao complexo Orion, dentro do escopo financeiro do laboratório.

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