Desde 2007 cronista estava afastado de suas atividades profissionais devido a um câncer no cérebro
O jornalista Armando Nogueira, 83, morreu na manhã desta segunda-feira, em sua residência, no Rio de Janeiro.
Há dois anos, Armando lutava contra um câncer no cérebro, doença que lhe tirou a capacidade de falar e escrever.
O velório do ex-diretor da Central Globo de Jornalismo está sendo realizado no estádio do Maracanã, palco da sua maior paixão, o futebol.
O enterro será na terça-feira (30), às 12h, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro.
Nascido em Xapuri, no Acre, Armando Nogueira mudou-se para o Rio de Janeiro com 17 anos, na cidade carioca cursou direito.
Sua trajetória de 60 anos no jornalismo começou em 1950, no Diário Carioca, jornal em que trabalhou por 13 anos. Também esteve na Revista Manchete, como redator-principal, e na Revista Cruzeiro, foi repórter fotográfico, no Jornal do Brasil era redator e colunista.
Botafoguense de coração, mas, sobretudo, apaixonado pelo futebol, cobriu todas as Copas do Mundo a partir de 1954 e de todos os Jogos Olímpicos desde 1980.
“Mestre Armando”, como era chamado pelos os colegas de imprensa, foi responsável pela criação do Jornal Nacional e do Globo Repórter. Trabalhou na Rede Bandeirantes, Sportv, na rádio CBN.
O jornalista tem dez livros publicados, todos sobre esporte. Além disso, escreveu textos para o filme “Péle Eterno”.