Mãe faz homenagem a filha que foi atropelada
Após o atropelamento que culminou com a morte da estudante Júlia Bressa, de 14 anos, no dia 9 de julho, e que morreu no domingo (24), a mãe Leila Burato, mesmo abalada prestou uma homenagem a filha deixando exposta a sua bicicleta com vasos de flores, em frente ao seu estabelecimento comercial.
A estudante saiu de casa e ia ao encontro da mãe. Ela estava cerca de 200 metros da portaria do condomínio Colinas do Ermitage onde residia. Quando um carro em alta velocidade apanhou a menina que fazia a travessia da pista. Júlia completaria 15 anos em novembro e preparava uma festa de aniversário com as amigas.
Sobre a ação dos órgãos responsáveis pela sinalização, Leila afirma que “A ação do DER é importante, mas não vai resolver o problema, temos motociclistas radicais que pulam na trilha onde o pessoal caminha, se houvesse uma lombada não pegaria minha filha à 120 km, o acidente foi em frente ao loteamento que está parado e ela foi jogada até o ponto onde fiz uma homenagem, era um carro zero, com certeza a pessoa andaria mais devagar.
A Santa Cruz está no local onde ela ficou caída, observei uma tarde e quem vê a cruz diminui a velocidade, todo final de semana tem acidentes aqui. Acho que o radar uma boa opção, pois as pessoas diminuem a velocidade e também mexe no bolso. Acredito que um ponto de ônibus fixo também ajudará, pois cada hora os ônibus param em um lugar”, afirma Leila Burato mãe de Júlia Bessa morta na Rodovia de Joaquim Egídio no mês passado.




