Centro de Saúde levanta cinco casos; Indicadores foram encontrados em várias regiões
A sociedade vem assistindo um espetáculo de tensão por todo o país, principalmente no Rio de Janeiro. Os desfechos que o mosquito Aedes Aegipty tem causado, assola moradores e os inunda de medo. A dengue tem matado pessoas e, mesmo assim, os focos continuam. Por mais que isso pareça distante, apenas em função dos quilômetros, situações similares acontecem em Sousas, sobretudo quando a expressão é: foco de dengue.
De acordo com o subprefeito do distrito, Lucrécio Raimundo da Silva, o fato se tornou corriqueiro por onde ele passa. “Durante a limpeza que realizo pela manhã, encontro copos de sorvete, sacolas plásticas e garrafas armazenadas com água parada na via pública, como por exemplo, na trilha Jacinto Martinelli”, afirma. O ato de jogar lixo nas ruas contribui para a proliferação do mosquito da dengue.
O problema da água parada também atinge outras áreas. A região da Fazenda Santo Antônio, localizada ao lado da Sanasa – ETA IV, possui uma caixa d´água destampada. O indicador de foco da dengue também é encontrado na casa noturna Excalibur. “Além da cachoeira na entrada do local, descobrimos que os visitantes jogam certos materiais depois que saem das festas e que estes, acumulam água parada por causa das chuvas. E isso se torna mais um foco perigoso de dengue”, alerta o subprefeito. A casa noturna já recebeu fiscalizações da Vigilância Sanitária, sendo notificada por diversas vezes. Segundo o órgão municipal, os proprietários alegam que utilizam água sanitária como forma de prevenção.
A preocupação se instala quando os focos tornam contaminação. Segundo o supervisor de controle ambiental e vigilante de saúde da região leste, Ricardo Almeida, somente neste mês, foram registrados cinco casos de suspeita de dengue no Centro de Saúde de Sousas, todos detectados no Loteamento San Conrado. “Nosso trabalho é realizado ano a ano, como forma de prevenção. Portanto, os agentes de saúde que agora circulam por Sousas estão tentando remediar o que pode ocorrer no próximo ano”, explica. Quando se fala em caso isolado, apenas um faz parte do registro, também no Loteamento San Conrado.
Na tentativa de evitar outras formas de infecção, o subprefeito de Sousas pretende promover um trabalho de educação ambiental, a fim de conscientizar as crianças através de um projeto lúdico. “As crianças de hoje serão os adultos de amanhã, e na fase que estão, nada melhor do que aprender brincando”, comenta Lucrécio que, para desenvolver a ação, necessitará do apoio das diretoras das escolas.
Outro método preventivo são as placas de “Proibido jogar lixo” espalhadas pelo distrito. O ato infracionário, que conta com a colaboração de fiscais, gera multa de R$488,66.




