Uma operação especial foi montada na manhã desta segunda-feira, dia 27 de fevereiro, pelo Departamento de Parques e Jardins (DPJ), para a extração de seis birizeiros e uma paineira no interior do Bosque dos Jequitibás.
A ação foi motivada em razão da idade avançada das árvores, que estão secas e poderiam colocar em risco a segurança da população, com possíveis queda de galhos, além de prejudicar a floresta como um todo e os animais que circulam livremente pelo espaço, como as cotias.
Em um primeiro momento, apenas três árvores seriam extraídas, mas durante a ação que teve início às 10h, mais quatro árvores foram identificadas na mesma situação e precisaram ser extraídas.
Para a extração da paineira e dos birizeiros, também conhecidas como guapuruvu, o Departamento designou 10 funcionários, além de um caminhão munck, equipamento utilizado em podas de grande porte. “Os birizeiros são árvores podem ultrapassar 30 metros de altura. Por isso, trata-se de uma ação complexa e um pouco demorada”, explica o diretor do DPJ, Edson Roberto Navarrete, que informou, ainda, que essa específica ação deveria permanecer ao logo do dia.
Para a extração das árvores foi necessária a autorização do Condepacc (Conselho de Defesa do Patrimônio Artístico e Cultural de Campinas), pois o Bosque dos Jequitibás é uma área pública tombada.
O diretor do DPJ explica ainda que não será necessário realizar nenhum plantio para repor as árvores extraídas, pois o bosque tem capacidade regenerativa. “As cotias e os pássaros que circulam livremente são dispersores de sementes e a mata se recupera sozinha”, diz Navarrete.
Manutenção do verde
A extração das árvores, assim como a manutenção de toda a área verde, faz parte do processo de revitalização do Bosque dos Jequitibás, iniciado nesta segunda-feira. Para tal, a Secretaria de Serviços Públicos decidiu fechar o Bosque durante as segundas-feiras, entre os meses de março e abril.
“Nesse dia da semana, o Bosque era aberto apenas até às 10h, para os usuários praticarem caminhadas, mas definimos que, nos próximos dois meses, o local será fechado todas as segundas para a manutenção da floresta de modo que não coloque em risco a segurança dos visitantes”, explica. Durante esse período o DPJ fará a remoção de galhos secos e soltos, além da extração de árvores que estiverem condenadas.




