É cada vez mais constante o recebimento de e-mails fraudulentos recebidos ultimamente por meio dos chamados spams (mensagens não solicitadas que, geralmente, são enviados para um grande número de pessoas). Segundo um estudo da empresa de segurança Trend Micro, o Brasil é o quinto país que mais recebe spam no mundo, perdendo apenas para China, Estados Unidos, Coréia do Sul e Japão.
Criativos, os emissores utilizam conteúdo bastante diversificado para enganar o internauta. As mensagens são supostamente enviadas por lojas virtuais, siets de relacionamento como o Orkut, bancos, instituições como a Serasa, Denatran, empresas de telefonia e até sites de fofocas, entre outros.
Em geral, essas mensagens levam o consumidor para um site falso, onde seus dados são \’roubados\’ por meio da prática denominada \’phishing\’, uma alusão à expressão, em inglês, fishing que significa pescando (informações, nesse caso). Em outros casos, o internauta pode receber um vírus que \”captura\” todos os seus dados. \”Não há dúvidas, por essas características, que os e-mails se destinam à aplicação de golpes que sequer podemos imaginar\”, comenta o advogado do Idec Marcos Diegues. \”É incrível como a prática se dissemina sem que as autoridades tomem qualquer atitude que a coíba, possibilitando, com essa omissão, que internautas menos atentos sejam vítimas de fraudes através da internet\”, opina.
O Idec alerta para os fatos e orienta que os consumidores não devem dar crédito a esse tipo de e-mail e, jamais, clicar nos links sugeridos (detalhes sobre uma fofoca, extratos de débitos, softwares de consulta etc.). Em caso de dúvidas, acesse diretamente o site da empresa ou instituição em questão, digitando você mesmo o endereço no campo correspondente do seu programa de navegação (Internet Explorer, Netscape, Mozilla etc) na rede. Se preferir, faça contato telefônico através dos números que são colocados à disposição pelas próprias instituições ou empresas, nunca nos e-mails recebidos.
Vale ainda ressaltar a necessidade de manter o navegador e o antivírus sempre atualizados.
Para evitar riscos, o Comitê Gestor da Internet no Brasil possui uma cartilha de segurança que dá uma série de recomendações para a navegação segura.