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sexta-feira, setembro 20, 2024

Alemão, italiano e japonês, de graça para alunos da rede estadual

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Aprender um terceiro idioma, além do português e do inglês. Esta possibilidade existe e, apesar de gratuita, é pouco conhecida dos cerca de 5 milhões de estudantes da rede estadual de Educação. A Secretaria de Estado da Educação mantém 78 Centros de Estudos de Línguas (CELs) espalhados pelo Estado, oferecendo 45 mil vagas para aulas de japonês, italiano, francês, alemão e espanhol, matérias que não estão na grade curricular e, portanto, não são ministradas rotineiramente em salas de aulas.
A cada semestre novas turmas são abertas. Os cursos duram três anos e têm objetivo de ensinar línguas que não estão na grade curricular da rede, além de enriquecer o currículo de futuros profissionais e oferecer acesso a outras culturas.
Para inscrever-se no programa o aluno deve freqüentar cursos regulares ou supletivos na rede estadual_ a partir da 6ª série. Estudantes de escolas técnicas estaduais também podem freqüentar as aulas.
Cada curso é composto de 6 estágios, dividido em nível I e II. Cada nível tem três estágios, totalizando 480 horas de aulas. O curso de espanhol é o mais freqüentado, seguido pelo de francês. “O ensino de outros idiomas é uma oportunidade de vida. É importante para o futuro do estudantes”, afirma Arlete Carvalheiro Paula Lima, responsável pelo ensino de idiomas estrangeiros na Secretaria.
Os Centros de Estudos de Línguas ficam localizados dentro de escolas estaduais. Dos 78 CEL existentes, 17 ficam no município de São Paulo, 12 na região metropolitana e 49 no interior. Para o ensino das línguas, os CEL contam com um efetivo de cerca de 600 professores.

Qualidade
A qualidade dos cursos tem feito a diferença. E tem garantido passos importantes para os alunos nas carreiras profissionais. É o caso de Evandro Ramon Cavalcante, que, após concluir o curso de francês na escola Paulo Egídio de Oliveira, na Vila Maria, foi contratado para dar aulas desse idioma no Colégio Nossa Senhora do Sion, tradicional no bairro.
Rafael Avelino Silva, que também estudou no Paulo Egídio, escolheu o vestibular da Unicamp para testar seus conhecimentos. Resultado: acertou todas as questões da prova de francês.

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