Apesar de haver uma estreita relação entre religião e política, é estranho que isso não tenha despertado muito interesse. Na realidade, até o término da Segunda Guerra Mundial, a política, longe de apreciar a participação da religião, vivia oprimindo-a. Desde a antiguidade este fenômeno se fez notar em vários lugares, registrando-se não poucos casos da quase extinção de religiões devido à violência das perseguições. No entanto, por mais que a religião tente realizar o seu objetivo, que é a construção de um Mundo Ideal, para incrementar a felicidade do homem, tornar-se evidente que ela jamais atingirá essa meta se a política não for justa. Sendo assim, uma política escrupulosa requer políticos íntegros e, para preencherem essa condição, os políticos devem ser dotados de religiosidade.
Um erro no qual os políticos têm inclinação para incorrer é a corrupção. Pode-se dizer que isso acontece porque eles são escravos do materialismo, cuja origem está na falta de religiosidade. É desejável o aparecimento de políticos dotados de espírito religioso, pois só assim poderemos alimentar esperanças quanto ao futuro, aguardando o bom desenrolar dos destinos do país.
Atualmente o povo vive criticando, e com razão, a degeneração da política, as fraudes eleitoriais, a prevaricação dos funcionários públicos, a degradação dos educadores, etc. Infelizmente, na prevenção do crime, conta-se apenas com a força da lei, mas esta não atinge o âmago da questão, pois a causa dos crimes está no interior do homem, ou seja, na sua alma. Purificar a alma é o método verdadeiramente eficaz e isso só poderá ser conseguido através de uma fé verdadeira.
Os problemas de um país não são solucionados porque falta amor àqueles que o administram
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