Presidente Lula visitou o local das obras do dique e da plataforma P-53
A Petrobras, a Rio Bravo Investimentos e o Estaleiro Rio Grande assinaram hoje contrato para a implantação do dique-seco, empreendimento a ser utilizado para construção e reparo de plataformas de produção de petróleo do tipo semi-submersível (SS). As obras de infra-estrutura possibilitarão a abertura de 350 novos empregos. Após a conclusão do dique seco, no prazo de dois anos, serão criados 4.000 postos de trabalho para a construção de novas plataformas.
Acompanhado pelo diretor da área de Serviços da Petrobras, Renato Duque, o Presidente Lula visitou o local das obras do dique-seco e vistoriou as obras de construção dos módulos da plataforma P-53, na cidade de Rio Grande (RS). Destinada ao campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos, a P-53 terá capacidade para produzir 180 mil barris de petróleo e seis milhões de metros cúbicos de gás por dia. Sua construção vai gerar quatro mil empregos diretos.
CONTEÚDO NACIONAL
A licitação, vencida pelo Estaleiro Rio Grande, localizado em Rio Grande (RS), com o preço de R$ 222 milhões 890 mil, estabeleceu um conteúdo nacional mínimo na obra de 68%.
Para o Brasil e para a Petrobras, a existência de um dique seco é estratégica, uma vez que o País ainda não dispõe de instalação desse tipo, que permita a manutenção e reparos de plataformas semi-submersíveis de grande porte. Esses serviços têm sido realizados no exterior, com significativo aumento de custos, deixando de gerar emprego e renda no mercado interno.
Além do dique, com dimensão de 130m x 140m e calado de 13,8 metros, a infra-estrutura terá ainda cais, oficinas de processamento de aço e áreas de apoio. As obras para instalação do dique-seco terão início no final de outubro deste ano, e o prazo para conclusão é de dois anos. O projeto vai ser implementado na cidade Rio Grande, no Rio Grande do Sul.
Está prevista, no período de 12 anos, a construção de quatro cascos de plataformas flutuantes de grande porte, dos tipos semi-submersível ou mono-coluna. Entre as plataformas que poderão ser construídas no estaleiro estão a P-55 e P-56, para os campo de Roncador e Marlim Sul, ambos na Bacia de Campos.
É importante lembrar que a Petrobras não vai ser a operadora do empreendimento, cuja infra-estrutura será disponibilizada para as empresas que ganharem as futuras licitações de plataformas.