Setor de educação cresce com a transação
A década de 1990 foi um divisor de águas para economia brasileira. Deixamos de ter um mercado fechado e tornar-nos uma economia aberta e globalizada. Aliás, a globalização foi a grande responsável pelo crescimento das fusões de empresas em todo o mundo. De acordo com a consultoria PriceWaterhouseCoopers, o número de fusões no Brasil saltou de 186, em 1990, para 561, no ano passado.
O mundo vê com bons olhos a economia nacional. Prova disso é o relatório emitido pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico, OCDE, neste mês. Para 2009 haverá uma leve desaceleração das atividades, o melhor resultado dentre os 35 países avaliados pelo indicador da organização.
Um dos responsáveis por frear o recesso, diante da crise econômica, foi a fusão de empresas. O exemplo mais conhecido foi do Itaú com o Unibanco, formando a gigante Itaú Unibanco Holding. Mas engana-se quem pensa que apenas grandes empresas se unem.. As pequenas têm seguido o mesmo caminho. De acordo com uma pesquisa da RCS Brasil feita com 250 pequenas e médias empresas de todo o país, 93% dos proprietários ou sócios já aceitavam negociar a sua empresa com investidores e também não se opõem a participar de uma fusão. É a possibilidade de aumentar o market share, ou seja, a participação no mercado, e crescer muito em um curto espaço de tempo.
Segundo o economista e professor da Puc-Campinas, Paulo Adani, mesmo em época de crise mundial a fusão ainda é um procedimento de solidez. “Quanto maior a empresa, mais resistente ela se torna para disputar mercado e superar a crise. Além de somar tecnologia”, explica o economista.
No Brasil foram realizadas 603 transações de fusões e aquisições de empresas de janeiro a novembro de 2008, de acordo com relatórios do setor. Dados colocam o Brasil como um grande investidor em segmentos tradicionais, como o de educação, que aparece em 2º lugar no ranking dos setores com maior número de transações em 2008, com 48 processos.
No distrito de Sousas, foi a fusão que possibilitou a união de dois conhecidos colégios. Segundo a diretora da escola de ensino infantil Amarelinha, Marta Prada, a similaridade na maneira de trabalho foi decisiva para a unificação. ”Nós trabalhamos com a mesma filosofia de trabalho e a parceria surgiu porque, quando o aluno saia da Amarelinha, os pais não sabiam qual colégio seguia a mesma metodologia para dar continuidade ao processo de aprendizagem”, explica a diretora.
Érico Nery, o novo parceiro de Marta, diretor do Colégio San Conrado, de ensino fundamental e médio, vê a processo com alegria. “A fusão consiste na melhoria do ensino de ambas as escolas. Será bom para crescer com qualidade. Os maiores ganhadores são os pais e alunos”, afirma o mentor da fusão que observa a transação como opção de crescimento sem o comprometimento de grandes quantias de capital.
Segundo Adani a fusão das pequenas só tende a incentivar a economia nacional. “A fusão das duas empresas só mostra pontos positivos. Elas se complementam e oferecem aos clientes mais qualidade. Isso atrai mais matrículas e, consequentemente, pode gerar mais empregos”, conclui.
Sobre o Colégio San Conrado
Fundado em 1999, o Colégio iniciou sua história como curso preparatório para vestibular, com o Professor Chico Nery, um dos grandes nomes da matemática no Ensino Médio e Pré-vestibular. Aliado ao princípio de que o ensino é a matriz de uma ação, o centro educacional cresceu e, atualmente, conta com ensino fundamental e médio, além de se consolidar como uma das melhores escolas do distrito. Os fatores localização, turmas
pequenas, atendimento personalizado aos alunos e, ainda, qualidade de ensino, fazem da instituição um local agradável que interage pessoas.
Em conjunto com a proposta pedagógica, o colégio conta hoje com mais de 30 professores aptos a contribuir com a formação educacional, evolução pessoal e cultural do estudante. A marca, representada pela coruja, une todos os conceitos e simboliza a humanização do saber, que imprime um sentido ético e solidário à vida; e o prazer do
auto-conhecimento e do caminhar para a autonomia. Por essas razões, a prática educativa do Colégio San Conrado é uma possibilidade de ampliar horizontes.
Rua João Leone, nº155, Sousas – Campinas/SP
(19) 3258-4710