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sexta-feira, setembro 20, 2024

Macúglia tem mais experiência

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A saída do Luciano Dias do comando técnico do Guarani, como prevíamos, era uma questão de tempo. Aliás, que saída de treinador não é uma questão de tempo? Alguns jornalistas esportivos defendem que o técnico deve ficar preso ao clube por pelo menos o tempo do Campeonato em andamento. Acho que essa idéia não é ruim, porém vejo com ressalvas. O salário desses profissionais, normalmente é bem maior que os dos atletas, e seria absurdo, ao meu ver, promover estabilidade com vencimentos nesses níveis. Sem contar que nossa cultura imediatista, em termos de resultado, não permitiria um trabalho tranqüilo ao comandante que não conseguisse resultado positivo. Caso um dia isso seja implantado pergunto: O treinador que for rebaixado com o time terá que trabalhar na mesma divisão que o time dele disputar? Muito interessante! Claro que isso, hoje, é utópico, mas a idéia que ainda é embrionária e defendida, apenas por uma parcela pequena de cronistas esportivos, pode crescer e se amoldar à nossa cultura esportiva.
Macúglia chegou
Com Guilherme Macúglia não devemos esperar milagres, mas podemos alimentar esperança de que haverá melhoras. Macúglia tem mais experiência que o Luciano Dias e já trabalhou no Paulista da séria A1, com relativo sucesso. Além disso, alguns jogadores contratados devem ajudar na recuperação equipe. A diretoria demorou muito para trocar o técnico. Bastava um pequeno conhecimento de futebol para saber que a coisa já havia escapado do controle do treinador. Ainda dá tempo de fugir do rebaixamento, mas ficou um pouco mais difícil.
Ponte não engrenou
Por mais que tentasse com a vinda de alguns valores a Ponte não conseguiu acertar o time. Falta entrosamento, falta capacidade técnica, falta determinação e as vezes sobre estrelismo. Escrevo esta coluna logo após a partida contra o Mogi Mirim. Narrei o jogo e me decepcionei com o futebol apresentado. O fato do Sapo da Mogiana estar em situação ruim na tabela talvez tenha dado aos atletas pontepretanos a enganosa impressão de que ganhariam o jogo quando quisessem. Leandrinho perdeu um pênalti, no finalzinho, porque esqueceu de tirar a máscara. Não entendeu que quando a fase não é boa deve-se evitar maiores erros. Ele teria que ter batido mais forte. O goleiro conseguiu encaixar a bola. Nos meus 39 anos de narrador esportivo acho que não vi dez defesas em pênaltis, com o goleiro não dando rebote. Além do que, Leandrinho se distanciou da bola menos de dois metros. Muito pouco para passar confiança para a torcida.
Conheci um que se afastava meio metro e fazia, mas se chamava Cláudio Adão.
Um abraço e muita sorte!

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