Após a participação na 1ª Oficina de Gestão Pública realizada nesta sexta-feira, dia 27 de março, o prefeito Hélio de Oliveira Santos levou a secretária executiva do Ministério da Saúde, Márcia Bassit Lameiro da Costa Mazolli a uma visita ao complexo hospitalar Ouro Verde e ao Pronto Socorro (PS) Professor Sérgio Arouca, na região do Campo Grande.
O prefeito, acompanhado pelo vice-prefeito, Demétrio Vilagra, secretário de Trabalho e Renda, Sebastião Arcanjo e responsáveis pelos equipamentos de Saúde, mostraram todos os setores e explicaram sobre o funcionamento do hospital e do pronto socorro.
“A visita é uma prestação de contas ao Ministério da Saúde de como está sendo aplicado o dinheiro que o Governo Federal envia ao hospital em parceria com a Prefeitura. O hospital Ouro Verde e o Pronto Socorro do Campo Grande são exemplos de nossa busca por um atendimento de urgência e emergência de qualidade, e essa é uma das cinco diretrizes do governo Lula. A família necessita de um atendimento integral, 24 horas por dia, e é a partir desses equipamentos de saúde que ela consegue essa assistência nas regiões Noroeste e Sudoeste.
Exemplos
Comprovando a necessidade e a qualidade das unidades de saúde municipais, o prefeito foi parado no corredor do Pronto Socorro do Campo Grande para receber um elogio. “Dr. Helio, o senhor está de parabéns, porque o atendimento aqui é excelente”, disse Maria de Lourdes Rebola Guedes, 64 anos. A moradora do Jardim Florence II disse que deixou de ir ao hospital da PUC para fazer raio X e outros exames no PS municipal. “Agora eu só venho aqui. Consigo tudo que preciso e sou bem atendida”, disse satisfeita.
A representante do Ministério da Saúde ficou interessada em cada detalhe que era repassado pela apoiadora do Distrito de Saúde Noroeste, Marília Rittner. Elogiou a arquitetura e o ambiente iluminado e ventilado da sala de espera e ficou impressionada com a organização da farmácia do Pronto Socorro.
Atualmente, o PS do Campo Grande realiza diariamente de 300 a 340 atendimentos, dos quais cerca de 70% são adultos e 30% crianças, em vários tipos de urgência e emergência em diferentes complexidades. “Nosso atendimento está crescendo gradualmente, porque aos poucos as pessoas da região estão conhecendo e ouvindo falar bem de nosso trabalho”, afirmou Marília Rittner.
Ouro Verde
No complexo hospitalar Ouro Verde, as autoridades passaram por setores como a pediatria, UTIs pediátrica e adulto, clínica médica e centro cirúrgico. Também ouviram do coordenador do complexo, Gilberto Scarazatti, como é desenvolvida a gestão do local e todo o trabalho.
Atenta às explicações, Márcia Mazolli fez várias perguntas e no fim, gostou de tudo que viu e se comprometeu no empenho para ampliar o repasse federal ao Ouro Verde. “Esse hospital é uma reivindicação antiga, e o que é preciso agora é a viabilização financeira do complexo. É muito diferente ver a obra no papel e depois de pronta. A realidade é impactante: esse é um hospital de primeiro mundo”, disse.
Conforme a secretária executiva do Ministério da Saúde, o próximo passo é a instalação da equipe completa no complexo para atender toda a demanda da região. “Para isso é preciso a ampliação do repasse para que os recursos sejam usados em sua plenitude.
O governo federal tem uma linha prioritária de que os hospitais têm que funcionar. Vamos estudar a melhor forma de ampliar o repasse, inclusive com a articulação conjunta entre Prefeitura, Governo do Estado e Governo Federal”, avaliou.
Hoje, a equipe do complexo Ouro Verde é de 600 profissionais. São realizadas 15 mil consultas por mês no PS do Ouro Verde e 450 internações são feitas, mas a capacidade é para 2,5 mil internações em todo o complexo. Também mensalmente 220 cirurgias são realizadas, mas a capacidade é para 1,5 mil operações cirúrgicas.
O Ministério da Saúde repassa R$ 1,1 milhão por mês e a Prefeitura investe R$ 1 milhão. Para que o hospital funcione com a capacidade máxima, é necessário que sejam investidos em manutenção mensal R$ 4,5 milhões.




