Com a Portaria nº 1752, de 23 de setembro de 2005, que obriga os hospitais com mais de 80 leitos a ter uma Comissão Intra-Hospitalar de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) em vigor, a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO) prevê um crescimento de cerca de 10 a 20% no número de notificações de morte encefálica no Brasil neste ano corrente.
Com isso, a ABTO também acredita que aumentará o número de doações de órgãos e tecidos, e por conseqüência de transplantes. Isso por que a presença dessas comissões facilitará a detecção de possíveis doadores de órgãos e tecidos nos hospitais devido à morte encefálica.
“Se as Comissões Intra-Hospitalares de Órgãos e Tecidos para Transplante forem instaladas como determina a lei, e forem efetivas, acreditamos que podemos aumentar muito o número de transplantes”, explica a Dra. Maria Cristina Ribeiro de Castro,presidente da ABTO e nefrologista da Unidade de Transplante Renal do Hospital das Clínicas da USP.
Em 2005, ocorreram 4714 notificações de morte encefálica, cerca de 47% do esperado.




