Porque os dutos passarão em áreas de rochas?
O Gasoduto Campinas – Rio de Janeiro possui 448 quilômetros de extensão, partindo de Paulínia, SP e terminando em Japeri, RJ. Na região de Campinas é muito grande a quantidade de rochas e apesar disto os estudos de impactos ambientais apontaram que esta seria a melhor opção pois atravessa áreas de eucaliptos e cafezais desviando de regiões mais sensíveis como área florestada, matas, evitando assim a supressão dos fragmentos florestais.
O que será feito com as rochas retiradas do local?
Em alguns locais os fragmentos serão utilizados com controle de erosão, controlando a água que desce pelas encostas, servindo como barreira d’água.Onde não for possível essa utilização, as rochas serão mantidas na lateral da própria faixa para não alterar a paisagem local. (A faixa possui 30m de largura no total, mas os dutos serão instalados em 15m faixa, sendo o restante utilizado para este fim)
Qual o tamanho da área rochosa que está sendo retirada?
Não existe uma forma de quantificar o tamanho da área que vai ser retirada pois os trabalhos ainda estão em andamento e não é possível fazer uma previsão visto que existem não só as superficiais como as subterrâneas.
Quem é o proprietário das terras?
A Petrobras não tem autorização para fornecer nomes de proprietários de terras.
O EMPREENDIMENTO
O Gasoduto Campinas – Rio de Janeiro transportará gás natural a partir das instalações do gasoduto Bolívia – Brasil, situado no município de Paulínia, Estado de São Paulo, até o terminal de Japeri, no Rio de Janeiro. Fisicamente o Gasoduto Campinas – Rio de Janeiro está protegido da corrosão natural do solo, através da utilização de revestimentos isolantes. Nas travessias de rios e estradas, a tubulação recebe ainda como proteção mecânica revestimento de concreto. O Gasoduto Campinas – Rio contará ainda com o sistema de Proteção Catódica que complementa a proteção contra a corrosão e controla as interferências elétricas que o duto por ventura venha a estar sujeito. Como medida de segurança, por toda a sua extensão, serão instaladas válvulas de bloqueio de acionamento automático, minimizando o risco de acidentes. O gasoduto Campinas – Rio de Janeiro será construído a partir de informações técnicas, sócio-econômicas e ambientais, que determinaram o traçado mais adequado à região onde será implantado. Estudos de impacto ambiental e levantamentos sócio-econômicos das comunidades alcançadas por este empreendimento são foram decisivos na orientação desse traçado. Para a Petrobrás, a definição de traçados de dutos passa obrigatoriamente pela preservação do meio ambiente. As obras do Gasoduto serão de curta duração, contudo, haverá uma preocupação constante com o meio ambiente e as comunidades próximas às obras, sendo previstos um contínuo acompanhamento das condições de segurança e um permanente diálogo com as comunidades envolvidas.
Obras do gasoduto é instalado em Joaquim Egídio
Data: