Conforme foi divulgado, recente pesquisa da CNT revelou que 54,6% das estradas têm problemas na pavimentação: o asfalto é deficiente em 30% das pistas; 17% são classificadas como ruins e 7,5%, péssimas. No tocante à sinalização, os problemas são ainda mais graves, atingindo 68,1% das rodovias, na seguinte proporção: deficiente (28,9%); ruim (16,5%); e péssima (22,7%).
Além das gravíssimas conseqüências para a segurança, as condições inadequadas das estradas aumentam em cerca de 30% o tempo das viagens, comprometendo, principalmente, a distribuição de mercadorias e prejudicando a logística e a eficiência das cadeias de suprimentos. \”A sinalização tem papel muito importante, pois, deve proporcionar segurança ao usuário da rodovia, além de regular, advertir e orientar os motoristas\”, explica Áurea Rangel, lamentando que este item também esteja comprometido.
As regiões menos atingidas pelas péssimas estradas são a Sul e a Sudoeste. As outras praticamente não têm pavimentação e sinalização adequadas à circulação de veículos. Os números invertem-se quando analisadas as rodovias sob regime de concessão. Nestas, a pavimentação classificada de ótima e boa atinge índice de 91% e a sinalização, 90,1%.
As melhores e as piores estradas do País
Os melhores:
Limeira (SP)/São José do Rio Preto (SP)
São Paulo (SP)/Itaí (SP)/ Espírito Santo do Turvo (SP)
São Paulo (SP)/Limeira (SP)
Sorocaba (SP)/Cascata (SP)/ Mococa (SP)
São Paulo (SP)/Uberaba (MG)
São Paulo (SP)/Taubaté (SP)
Araraquara (SP)/São Carlos (SP)/ Franca (SP)/ Itirapuã (SP)
Campinas (SP)/Jacareí (SP)
Engenheiro Miller (SP)/Jupiá (SP)
Piracicaba (SP)/Mogi-Mirim (SP)
As piores:
Maceió (AL)/Salgueiro (PE)
Araguaína (TO)/Picos (PI)
Posse (GO)/Ilhéus (BA)
Manaus (AM)/Boa Vista (RR)/ Pacaraíma (RR)
Maceió (AL)/Paulo Afonso (BA)
Curvelo (MG)/Ibotirama (BA)
Alta Floresta (MT)/Cuiabá (MT)
Salvador (BA)/Paulo Afonso (BA)
Teresina (PI)/Barreiras (BA)
Belém (PA)/Guaraí (TO)
Pesquisa evidencia necessidade de melhorar sinalização das estrada
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