Propor soluções para a investigação do caso Toninho e fortalecer a memória sobre a atuação do ex-prefeito da cidade de Campinas, morto a tiros em 2001, foram as motivações de um ato ocorrido na noite de ontem (10) no salão vermelho da prefeitura da cidade.
Coordenado pelo Conselho Municipal de direitos Humanos e Cidadania de Campinas e com a presença da viúva de Toninho, Roseana Moraes Garcia,e do advogado do caso, William Ceschi Filho, o ato firmou a parceria do Conselho Municipal para que haja a federalização da investigação do caso, cujo inquérito está parado. “A proposta é retomar o processo de federalização, mas paralelamente a isso trabalhar sua internacionalização também”, explicou o presidente do Conselho, Paulo Mariante. Para isso, foi enviada uma denúncia para a Organização dos Estados Americanos (OEA), para que seja cobrado do estado brasileiro a retomada do caso.
Dentro de duas semanas, a pauta também será encaminhada para o Conselho Nacional de Direitos Humanos, informou Mariante. Parceria com as ONG’s Conectas e Justiça global também foram firmadas. “A polícia civil sozinha não tem estrutura para solucionar o caso e o pedido de federalização já foi negado duas vezes.”, reforçou Ceschi. “A solução desse caso não se restringe apenas aos familiares e amigos.É uma questão da cidade de Campinas. A memória do Antonio não pode ficar apagada.Não podemos ser coniventes com o fato da morte do Toninho ainda não ter sido esclarecida”, afirmou Roseana. “Eu tenho pouca esperança de resolver esse crime enquanto eu for viva, mas eu não vou desistir de lutar”, reforçou.